No primeiro trimestre de 2016 transaccionaram-se 1.928 fracções autónomas e lugares de estacionamento pelo valor de 8,45 mil milhões de Patacas, com base no imposto de selo cobrado, tendo descido 22,3% e 23,5%, respectivamente, face ao quarto trimestre de 2015. Destaca-se que se transaccionaram 1.215 fracções autónomas habitacionais (-16,8% em termos trimestrais) pelo valor de 5,55 mil milhões de Patacas (-20,6%), das quais 1.082 pertenciam a edifícios construídos (-15,4% em termos trimestrais), tendo sido transaccionadas pelo valor de 4,65 mil milhões de Patacas (-16,0%) e 133 fracções autónomas pertenciam a edifícios em construção (-26,9%), tendo sido transaccionadas pelo valor de 910 milhões de Patacas (-38,1%), informam os Serviços de Estatística e Censos. No primeiro trimestre o preço médio por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas habitacionais transaccionadas foi de 72.955 Patacas, tendo diminuído 4,2%, em termos trimestrais. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção foi de 94.165 Patacas, ou seja, menos 8,9%, observando-se decréscimos de: 16,1% na Península de Macau; 9,4% na Taipa e 3,8% em Coloane. Transaccionaram-se mais fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção em Coloane (78), na Ilha Verde (19) e ainda, no NAPE e Aterros da Baía da Praia Grande (9), pelos preços médios por metro quadrado de 94.495, 84.722 e 101.079 Patacas, respectivamente. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos cifrou-se em 69.825 Patacas, isto é, menos 1,7% em termos trimestrais, verificando-se quedas de 1,6% na Península de Macau e 2,3% na Taipa. Transaccionaram-se mais fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos na Baixa da Taipa (154), nos Novos Aterros da Areia Preta (NATAP) (149) e ainda, na Areia Preta e Iao Hon (94), pelos preços médios por metro quadrado de 77.804, 78.550 e 65.819 Patacas, respectivamente. Quanto às fracções autónomas habitacionais, refira-se que se transaccionaram: 679 fracções autónomas com mais de 20 anos de construção (87 na Areia Preta e Iao Hon, bem como 76 na Barca), cujo preço médio atingiu 59.832 Patacas por metro quadrado (-1,1% em termos trimestrais); 256 fracções autónomas com 11 a 20 anos de construção (70 na Baixa da Taipa e 50 nos NATAP), cujo preço médio foi de 70.912 Patacas por metro quadrado (-1,9%), assim como 67 fracções autónomas construídas há 5 ou menos anos (26 na NATAP e 12 na Doca do Lamau), cujo preço médio alcançou 98.005 Patacas por metro quadrado (-4,6%). Analisando por área útil, refira-se que as 590 fracções autónomas habitacionais, cuja área se situava entre os 50 e os 99,9 metros quadrados, foram transaccionadas pelo preço médio de 71.606 Patacas o metro quadrado, menos 5,2% em termos trimestrais. Transaccionaram-se 459 fracções autónomas habitacionais de pequena dimensão, cuja área era inferior a 50 metros quadrados, pelo preço médio de 68.211 Patacas o metro quadrado, ou seja, menos 4,7%. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas destinadas a escritórios foi de 97.568 Patacas, menos 4,2% em termos trimestrais, enquanto o das fracções autónomas industriais atingiu 43.850 Patacas, mais 14,6%. Os 2.595 contratos de compra e venda, bem como 2.522 contratos de crédito hipotecário foram assinados no primeiro trimestre do corrente ano, envolvendo 2.599 e 3.283 imóveis, respectivamente, ou seja, menos 8,6% e 14,9%, em termos trimestrais, respectivamente. No que concerne à construção privada, a área bruta de construção dos edifícios iniciados totalizou 464 mil metros quadrados, equivalentes a 2.339 fracções autónomas (2.302 eram habitacionais) e a 1.845 lugares de estacionamento para automóveis. A área bruta de construção dos edifícios concluídos atingiu 37 mil metros quadrados, correspondentes a 163 fracções autónomas (127 eram habitacionais) e a 133 lugares de estacionamento para automóveis.
