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Funcionamento da Gestão da Reserva Financeira da RAEM e Respectivos dados do 1º Trimestre do ano 2016


O saldo do orçamento do governo do ano 2014, no valor de 90,29 mil milhões de patacas, foi apreciada pela Assembleia Legislativa da RAEM e, em conformidade com a lei vigente, foi transferido, oficialmente, para a Reserva Financeira da RAEM, em Fevereiro de 2016. Assim, a dimensão desta Reserva registou um aumento superior a 26%, no final de Março do ano 2016. Segundo as estatísticas preliminares, o valor total dos activos da Reserva Financeira da RAEM foi estimado em MOP436,01 mil milhões, dos quais, a reserva básica representava MOP132,82 mil milhões e a reserva extraordinária MOP303,19 mil milhões. Até ao final de Março, a distribuição do investimento da Reserva Financeira da RAEM, consiste em investimentos em títulos internacionais, em acções e nos mercados monetários, que envolvem principalmente USD, HKD e RMB. Considerando que os rendimentos dos investimentos totais da Reserva Financeira no primeiro trimestre de 2016 se cifraram em 620 milhões de patacas, a uma rentabilidade anual de cerca de 0,6%, para uma melhor análise dos resultados das diversas carteiras da Reserva Financeira, deste trimestre, indicam-se seguidamente as carteiras dos respectivos investimentos: 1) Em relação aos investimentos em títulos, os activos constantes da carteira, baseados em créditos estáveis e saudáveis, prevêem um decréscimo no nível dos preços correspondente no final do trimestre, devido ao volume do aumento da taxa de juros dos Estados Unidos América e benefícios globais nos fundos, no primeiro trimestre, registando uma receita total de cerca de 600 milhões de patacas; assim, os investimentos em títulos, mais uma vez, têm sido uma das fontes fundamentais das receitas da Reserva Financeira. 2) No que concerne à aplicação de fundos nos mercados monetários, em articulação com a transferência do saldo do orçamento da RAEM do ano 2014 para a Reserva Financeira, em conformidade com a lei, procedeu-se a uma aplicação por fases, em tempo adequado. No primeiro trimestre, os rendimentos decorrentes dos juros dos depósitos totalizaram cerca de 580 milhões de patacas. 3) No que toca ao mercado bolsista, verificaram-se grandes flutuações, no primeiro trimestre, registando uma forte quebra, no início, mas posteriormente, uma retoma. Com a tendência da estabilidade do mercado global, os investimentos no mercado bolsita da Reserva Financeira encontram-se em recuperação óbvia das perdas ocorridas no início do trimestre; desta forma, as perdas da carteia dos investimentos em acções, até ao final de Março, foi de cerca de 1,22 mil milhões de patacas. 4) Na carteira de divisas da Reserva Financeira, prevê-se um decréscimo em dólares americanos, devido o atraso no aumento da taxa de juros, aplicada pelo “Federal Reserve” dos EUA, enquanto que em RMB se prevê um aumento ligeiro, devido aos efeitos positivos das medidas económicas do Governo Central estarem a evoluir progressivamente; assim, neste trimestre, as receitas das divisas da Reserva Financeira registaram cerca de 660 milhões de patacas. Em conclusão, no primeiro trimestre de 2016, verificou-se uma receita razoável da Reserva Financeira da RAEM nos câmbios, nos investimentos em títulos e em juros de depósitos. No entanto, nos investimentos no mercado bolsista registou-se uma perda no trimestre, devido à influência negativa da descida do mercado bolsista global, nos meses recentes, pelo que os rendimentos dos investimentos totais da Reserva Financeira se cifraram em cerca de 620 milhões de patacas, correspondendo a uma rentabilidade anual de cerca de 0,6%. A AMCM continuará, de acordo com os requisitos legais e as funções políticas da Reserva Financeira da RAEM, a seguir os princípios básicos da segurança, da eficácia e da estabilidade, aperfeiçoando, continuamente, a gestão global dos investimentos da Reserva Financeira. *Anexo