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“Dia da Terra 2016 – Divulgação dos Resultados da Pesquisa sobre o Nível de Conhecimento da População de Macau em Relação à Protecção Ambiental”

Peça de teatro sobre a “Pesquisa sobre o Nível de Conhecimento da População de Macau em Relação à Protecção Ambiental 2015”.

Com o objectivo de comemorar a 22 de Abril o “Dia da Terra”, a Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) corresponde, como faz todos os anos, a esta festa internacional de alto significado no âmbito da protecção ambiental, divulgando ainda mais à população a sua mensagem sobre a protecção ambiental. Este ano, ir-se-á continuar a realizar a actividade do “Dia da Terra 2016 – Divulgação dos Resultados da Pesquisa sobre o Nível de Conhecimento da População de Macau em Relação à Protecção Ambiental”, bem como se irá publicar os resultados da “Pesquisa sobre o Nível de Conhecimento da População de Macau em Relação à Protecção Ambiental 2015”. Visando acompanhar de forma contínua as práticas ambientais dos cidadãos e as suas opiniões sobre as políticas ambientais de Macau, a “Pesquisa sobre o Nível de Conhecimento da População de Macau em Relação à Protecção Ambiental 2015” continua a basear-se em 3 indicadores, nomeadamente as acções ambientais, o sentido de responsabilidade ambiental e o nível de satisfação ambiental, tendo sido entrevistado, de forma aleatória e sucessivamente, um total de 1.001 cidadãos de Macau com idades superiores a 15 anos, de modo a conhecer melhor as acções ambientais realizadas pelos cidadãos e as suas sugestões ligadas às políticas de protecção ambiental, entre outras situações. Nesta pesquisa revelou-se a subida do índice de vários indicadores ambientais da população, sendo a medida de “Reduzir o Uso de Plástico” a acção ambiental mais praticada pelos cidadãos De acordo com os resultados da pesquisa de 2015, os resultados de vários indicadores ambientais registaram um aumento em comparação com os do ano transacto, o que reflecte ter a consciência ambiental da população de Macau vindo a fortalecer-se ano após ano. O indicador do nível de satisfação ambiental registou uma subida, passando de 4.86 para 5.10 (a pontuação máxima é 10) respectivamente em 2014 e 2015, correspondendo a um nível médio. Em relação ao nível de satisfação ambiental pode-se constatar que, embora a “qualidade do ar” seja ainda considerada pelos cidadãos como a qualidade ambiental que prioritariamente necessita de ser melhorada, os níveis da “qualidade do ar” e do “nível de poluição sonora” registaram uma subida significativa em comparação com o último ano, o que revela um aumento do reconhecimento da população relativo aos referidos trabalhos. A emissão dos “gases de escape de veículos” é considerada pelos cidadãos como o principal factor de produção de poluição do ar, sendo o segundo a emissão dos “fumos oleosos dos estabelecimentos de comidas”, além de outros. A DSPA empenhar-se-á constantemente em melhorar a qualidade do ar, em especial na elevação das normas relativas aos produtos petrolíferos para veículos, na elaboração das normas para controlo de emissão de gases de escape de veículos em circulação, no aperfeiçoamento das normas para controlo de emissão de gases de escape de veículos recém-importados e na elaboração das normas de fontes fixas de poluição do ar e das normas para controlo de emissão de fumos oleosos em estabelecimentos de restauração e bebidas, entre outros, resolvendo, de forma dinâmica e conjuntamente com as regiões adjacentes, os problemas relacionados com a poluição atmosférica através da cooperação regional. O indicador do nível de responsabilidade ambiental aumentou de 6.61 para 6.82 (a pontuação máxima é 10) respectivamente em 2014 e 2015, correspondendo a um nível superior à média. No entanto, o que merece mais atenção é o aumento relevante do nível de reconhecimento, sendo que os cidadãos consideram que a “Protecção ambiental é principalmente da responsabilidade do Governo e nada tem a ver com os cidadãos”, mostrando com isto que devem ser reforçados, persistentemente, a determinação e o sentido de responsabilidade dos cidadãos no que se refere à realização das acções ambientais. O indicador das acções ambientais registou um aumento, passando de 4.67 para 4.96 (a pontuação máxima é 10) respectivamente em 2014 e 2015, mantendo-se a um nível médio e reflectindo o reforço da execução de várias acções ambientais pelos cidadãos, mas sendo necessário que esse reforço seja contínuo. No entanto, a frequência de acções ambientais é relativamente elevada no que diz respeito a “Reduzir ou reutilizar os sacos de papel, de plástico e sacos com fecho hermético”, “Levar o seu próprio saco ecológico quando fizer compras lá fora” e “Reutilizar os recurso hídricos, tais como na recolha das águas residuais a utilizar para limpar o chão, nas descargas sanitárias ou na rega de flores”, o que reflecte a elevada consciência dos cidadãos da política de redução de resíduos a partir da fonte como, por exemplo, “Reduzir o uso de plástico”. Contudo, a taxa de execução pelos cidadãos é relativamente baixa em relação à realização das acções ambientais sobre a recolha selectiva dos resíduos, no respeitante a “Dispensar o seu tempo para proceder à classificação dos resíduos domésticos antes do seu descarte” e “Ao fazer compras, se tiver resíduos recicláveis deve conservá-los em mão até encontrar os ecopontos de separação de resíduos”. Na pontuação do nível de satisfação da “taxa de reciclagem de resíduos” regista-se uma tendência de queda, reflectindo esta pesquisa que os cidadãos não têm vontade de dispensar o seu tempo para praticar os actos de recolha selectiva dos resíduos. De facto, os trabalhos relacionados com a redução dos resíduos a partir da fonte e a recolha selectiva necessitam da participação conjunta do Governo, dos vários sectores da sociedade e até de toda a população. A DSPA continuará a reforçar e a incentivar nesse sentido os diversos sectores da sociedade através de políticas e acções de sensibilização e educação, etc. Sendo a “Pesquisa sobre o Nível de Conhecimento da População de Macau em Relação à Protecção Ambiental de Macau” uma das bases fundamentais para a elaboração das Linhas de Acção definidas pela DSPA para todo o ano, a DSPA irá continuar a prosseguir, de uma forma ordenada e de acordo com o “Planeamento da Protecção Ambiental de Macau (2010-2020)”, mais acções relacionadas com esta matéria. Relativamente aos principais resultados da “Pesquisa sobre o Nível de Conhecimento da População de Macau em Relação à Protecção Ambiental 2015” estes estarão posteriormente disponíveis, em vídeo curto, na página electrónica da DSPA (www.dspa.gov.mo). Sejam todos bem-vindos a visitá-la.

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