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Serviços de Saúde reforçaram medidas contra a febre-amarela nos postos fronteiricos principais de Macau


Na sequência da eclosão de surtos da febre-amarela em Angola e devido ao registo de diversos casos importados desta doença na China, os Serviços de Saúde reforçaram as medidas contra a febre-amarela nos postos fronteiriços de Macau no sentido de facilitar a detecção precoce de pacientes e a prevenir uma eventual propagação transfronteiriça da mesma doença. Desde o mês de Dezembro de 2015 que têm sido registados em Angola, África, diversos surtos da febre-amarela que ainda não estão sob controlo, a situação que está sob observação da Organização Mundial de Saúde. Neste contexto os Serviços de Saúde, em conjunto com o Corpo de Polícia de Segurança Pública, deram início há alguns dias atrás a preparativos de modo a usar os canais fronteiriços como medida de controlo e prevenção. Desde o dia 1 de Abril, foram reforçadas as medidas de vigilância, nomeadamente: as pessoas que entrarem em Macau e sejam titulares de passaporte das áreas afectadas serão questionadas e inspeccionadas pelo pessoal de saúde destacado nos postos fronteiricos. Caso seja detectado que estas pessoas tenham saído do país afectado há menos de sete (7) dias e apresentem sintomas de febre (temperatura registada na orelha ≥ 38 ℃), os Serviços de Saúde encaminha-las-ão para o Centro Hospitalar Conde de São Januário onde serão realizados exames e avaliações clínicas mais pormenorizados. As pessoas que entrem no território sem que sejam registados sintomas serão diariamente acompanhados, via telefone, para que o estado de saúde seja acompanhado.. A febre-amarela é uma doença transmissível aguda, transmitida principalmente por picadas de mosquitos Aedes, em regiões trópicas da América Central e do Sul e da África. Os principais sintomas clínicos da doença são febre, icterícia, sangramento, entre outros. Após a infecção, só cerca de 5% a 20% das pessoas apresentam sintomas clínicos e apenas uma minoria das pessoas apresentam sintomas graves ou até morte. Ainda não existe tratamento específico contra a febre-amarela, sendo que o seu combate é feito com base em tratamentos sintomáticos e de suporte. Contudo existem vacinas para a prevenção da mesma. Os Serviços de Saúde apelam aos residentes que antes de viajarem para Angola ou outros locais onde existam surtos de febre-amarela, devem recorrer ao Centro de Saúde de Tap Seac ou ao Centro de Saúde dos Jardins do Oceano para vacinação pelo menos 10 dias antes da partida, devendo tomar medidas para evitar picados por mosquitos quando permanecem nestes locais. Devem também vestir roupas de cor clara com mangas compridas e ficarem alojados em sítios com ar condicionado ou instalações antimosquitos. No exterior devem aplicar repelente antimosquitos. Caso haja suspeita de ter contraído a febre-amarela, devem recorrer atempadamente à consulta médica. Para mais informações, os residentes podem ligar para a linha aberta das doenças transmissíveis dos Serviços de Saúde n.º 28700 800 ou consultar o endereço electrónico dos Serviços de Saúde sobre Informações de doenças transmissíveis http://www.ssm.gov.mo/csr/.



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