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Aprofundar intercâmbio Jiangsu-Macau e discutir a criação de um parque de cooperação


O Chefe do Executivo, Chui Sai On, deslocou-se, hoje (29 de Março), com uma delegação, numa visita de dois dias, às cidades de Nanjing e de Changzhou, a convite do governo da Província de Jiangsu. Durante a sua estadia irão acompanhar a cerimóna de inauguração e de assinatura da criação conjunta do parque de cooperação entre Jiangsu e Macau assim como visitar as indústrias da Província. Com esta deslocação Chui Sai On espera estimular a cooperação entre as duas regiões, bem como, aprofundar os conhecimentos em relação à construção do parque industrial, com vista a alargar o intercâmbio entre Jiangsu e Macau. Por sua vez, o Chefe do Executivo, ao falar à comunicação social, antes de partir, apontou que, a nível nacional, a Província de Jiangsu obteve grandes resultados e experiências no âmbito da criação de parques industriais, tais como o parque industrial Suzhou, construído através da cooperação entre a China e Singapura. No entanto Jiangsu e Macau mantêm uma relação de amizade, a longo prazo, com um mecanismo de cooperação que tem vindo a aperfeiçoar, com resultados notáveis, referiu ainda. De igual modo disse que, ao longo dos anos, ambos os governos, no aprofundamento da cooperação em várias áreas, decidiram estabelecer um grupo de trabalho, responsável pelos preparativos da criação conjunta de um parque de cooperação, incluindo o estudo de viabilidade do projecto, do seu posicionamento e respectivo mecanismo de gestão e funcionamento. Após finalizar os preparativos, ambos os responsáveis irão decidir o próximo passo. Actualmente, as duas regiões seguem caminhos para reforçar a cooperação e concretizar o projecto em causa, acrescentou. O mesmo responsável complementou que, até ao momento, o parque industrial não tem local definido nem áreas concretas de cooperação. Encontra-se ainda na fase de estudo seja em termos de viabilidade e da criação do grupo de trabalho conjunto, com o objectivo de governar de forma científica e alargar o espaço de cooperação, servindo, deste modo, um pilar para o futuro. O Chefe do Executivo apontou ainda que, no 13.º Plano Quinquenal do país, define, claramente, o apoio a Macau na criação de “Um Centro, Uma Plataforma”, para desenvolver a indústria de covenções e comércio, reforçar a cooperação económico regional, promover a diversificação económica e desenvolvimento sustentável de Macau. Por parte do governo de Macau apresentou ao Governo Central o relatório sobre a promoção do desenvolvimento da diversificação económica de Macau. Chui Sai On realçou que a diversificação económica representa uma política necessária para o desenvolvimento sustentável do território e com os esforços envidados pelo Governo Central e outras províncias e cidades da China, o governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) irá esforçar-se em conjunto com a sociedade no reforço das cooperações regionais, para através das quais, integrar no desenvolvimento nacional, elevando a posição e função da RAEM no desenvolvimento económico e nas relações do país com o exterior. Em relação aos “Pareceres Orientadores sobre o Aprofundamento da Cooperação da Região do Grande Delta do Rio das Pérolas”, promulgado recentemente pelo Conselho do Estado, o Chefe do Executivo mostrou-se grato por Macau integrar, desde o início, o plano de cooperação da Região do Pan-Delta do Rio das Pérolas, conhecida por “9+2”, e que tem participado e colaborado activamente nos trabalhos em causa. No que diz respeito a aperfeiçoar e ajustar a política do “visto individual”, consagrado nos “Pareceres”, o Chefe do Executivo indica que o governo da RAEM fez um balanço sobre esta política, pelo que irá continuar a estudar a medida com os ministérios relacionados do Governo Central, tendo como objectivo aperfeiçoar a medida. Por outro lado pretende também estudar a capacidade anual de recepção de turistas, garantir a qualidade da vida da população local, e do mesmo modo oferecer aos turistas provenientes da China um maior grau de satisfação. O mesmo responsável reafirmou que, o governo da RAEM e os ministérios do Governo Central compreendem que cada cidade requer de uma determinada capacidade para receber turistas e caso ultrapasse o limite terá influências negativas a cima dos benefícios a curto prazo. O governo da RAEM tenciona manter este equilíbrio, a longo prazo, não exigindo, apenas, o aumento do número de turistas.