O Chefe do Executivo, Chui Sai On, disse, hoje (29 de Março), que o projecto de construção do edifício de doenças infecto-contagiosas tem como objectivo de servir o desenvolvimento e a população de Macau. O edifício irá adoptar tecnologia moderna e estará em conformidade com os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) por forma a evitar a propagação de vírus e micróbios. Chui Sai On, esta manhã, num encontro com a comunicação social, respondeu a questões sobre a construção do edifício de doenças infecto-contagiosas. O mesmo disse que, no que se refere às preocupações dos residentes adjacentes à zona, em caso de surto, ou numa eventual propagação, a intenção das autoridades apenas será colmatar as necessidades da população e no incremento da sociedade. Referiu ainda que elementos da tutela do secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, em várias ocasiões, esclareceram, a opinião pública, seja em termos científicos como no combate e controlo de doenças infecto contagiosas. Relativamente à tecnologia disponível com a construção desta unidade, o pessoal médico, enfermeiros e auxiliares estarão igualmente protegidos e equipados assim como o próprio edifício funcionará dentro dos critérios da OMS, seja na qualidade dos filtros como nos processos de desinfecção, por forma a evitar a propagação de vírus e bactérias. Do mesmo modo o projecto do edifício, desde a sua concepção, criada a alguns anos, apenas ajustou a altimétrica de acordo com a Lei de Salvaguarda do Património Cultural, acrescentou. Chui Sai On garantiu que o governo vai continuar empenhado em elevar a transparência na divulgação de informação, reforçar a comunicação com a população e convidar mais especialistas e académicos a Macau para partilharem experiências, com o objectivo de os residentes ficarem a conhecer melhor o Edifício de Doenças Infecto-Contagiosas, designadamente os moradores nas suas imediações. Instado a comentar o projecto no Alto de Coloane, Chui Sai On revelou que o Comissariado Contra a Corrupção já instruiu a investigação sobre o caso e recordou que ele próprio, o secretário para os Transportes e Obras Públicas e os serviços competentes já se pronunciaram por várias vezes sobre a legalidade do projecto, cabendo agora ao CCAC dar seguimento à investigação independente. Reiterou que o governo vai aguardar pelo resultado da investigação. Entretanto, devido à aceleração das obras da construção da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, o abastecimento de areia pela China interior a Macau foi interrompido no passado dia 20 de Março, o que afectou as obras do aterro da Zona A. O Chefe do Executivo compreende a importância da construção da Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, mas salienta que o aterro da Zona A também é uma obra de grande relevância para Macau, local de construção de habitação pública e outros grandes empreendimentos, por essa razão, o governo da RAEM e os empreiteiros estão a procurar solucões, incluindo contactos com a província de Guangdong através de diferentes meios e níveis do governo, bem como a possibilidade de se ir mais longe para se encontrar um local de abastecimento de areia, no sentido de recuperar, o mais breve possível, o abastecimento desse recurso natural para que as obras do aterro da Zona A sejam concluídas o mais rapidamente.