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Resultados do inquérito ao volume de negócios no comércio a retalho referente ao 4º trimestre de 2015


O total de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho referente ao quarto trimestre de 2015 cifrou-se em 15,59 mil milhões de Patacas, caiu 10,5%, em termos anuais e aumentou 6,8% em relação aos 14,59 mil milhões de Patacas, montante revisto do terceiro trimestre. No quarto trimestre o volume de negócios de relógios e joalharia (3,37 mil milhões de Patacas) representou 21,6% do total, seguindo-se o volume de negócios de mercadorias de armazéns e quinquilharias (14,4%), o volume de negócios de vestuário para adultos (13,0%), o volume de negócios de artigos de couro (9,8%), o volume de negócios de automóveis (7,1%) e o volume de negócios de mercadorias de supermercado (6,6%). Realça-se que ocorreram decréscimos significativos no volume de negócios de: calçado (-29,1%); relógios e joalharia (-22,8%); artigos de couro (-17,3%); artigos de comunicação (-13,3%) e de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-11,5%), face ao quarto trimestre de 2014. Em contrapartida, o volume de negócios de automóveis e de vestuário para adultos aumentou 11,7% e 11,0%, respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos. No trimestre de referência o volume de vendas do comércio a retalho, depois de eliminados os factores que influenciam os preços, aumentou 8,5%, em termos trimestrais. Observaram-se subidas mais notáveis no volume de vendas de: automóveis (+38,9%), em virtude das promoções que os vendedores de automóveis lançaram antes do aumento do imposto sobre veículos motorizados; artigos de comunicação (+23,9%); artigos de couro (+20,3%); mercadorias de farmácia (+18,7%) e de vestuário para adultos (+18,1%). No quarto trimestre de 2015 o volume de vendas do comércio a retalho baixou 7,7%, em termos anuais. Salienta-se que ocorreram decréscimos acentuados no volume de vendas de: calçado (-24,5%); relógios e joalharia (-16,0%); artigos de couro (-11,3%) e de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-10,0%). No entanto, o volume de vendas do vestuário para adultos cresceu 14,1%. O total de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho no ano de 2015 atingiu 60,89 mil milhões de Patacas, menos 10,4%, em termos anuais. Destaca-se que as vendas de: relógios e joalharia (13,53 mil milhões de Patacas) representaram 22,2% do total; mercadorias de armazéns e quinquilharias (8,93 mil milhões de Patacas) perfizeram 14,7% e de vestuário para adultos (6,91 mil milhões de Patacas) constituíram 11,3%. Realça-se que ocorreram decréscimos significativos no volume de negócios de: relógios e joalharia (-25,0%); artigos de couro (-21,9%); mercadorias de armazéns e quinquilharias (-13,7%); calçado (-12,4%) e de automóveis (-9,1%). Em contrapartida, o volume de negócios de artigos de comunicação e de produtos cosméticos e de higiene elevou-se 15,9% e 13,4%, em termos anuais, respectivamente. O volume do comércio a retalho no ano de 2015 baixou 7,9%, em termos anuais. Salienta-se que se verificaram descidas mais acentuadas no volume de venda de: relógios e joalharia (-20,0%); artigos de couro (-18,9%); mercadorias de armazéns e quinquilharias (-13,9%) e de automóveis (-9,9%). Além disso, durante o ano 2015 o volume de negócios de combustíveis para veículos a motor diminuiu 6,6% em termos anuais, graças à queda de preços da gasolina, porém, o volume de vendas de combustíveis para veículos a motor aumentou 11,7%, em termos anuais, devido ao crescimento do número de veículos em circulação. Observou-se no trimestre em análise que 60,0% dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho eram da opinião de que o volume de vendas caiu, relativamente ao terceiro trimestre de 2015, destacando-se que esta percentagem aumentou 3,3 pontos percentuais, em relação ao trimestre anterior. Por seu turno, 29,0% e 11,0% dos responsáveis eram de opinião de que o volume de vendas se manteve e aumentou, respectivamente. Ainda no trimestre em causa, 34,3% dos responsáveis pelos estabelecimentos desceram os preços das suas mercadorias, ao passo que cerca de 61,1% e 4,6% os mantiveram e aumentaram, respectivamente. Cerca de 68,8% dos responsáveis pelos estabelecimentos expressaram que no trimestre de referência o nível de existências foi semelhante ao registado no trimestre homólogo de 2014, enquanto 21,6% dos responsáveis indicaram que o nível de existências diminuiu em termos anuais. No trimestre de referência 12,6% e 39,4% dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho, prevêem vir a obter no primeiro trimestre de 2016, aumentos e estabilizações no volume de vendas, respectivamente. Os restantes 48,0% dos responsáveis antevêem descidas no volume de vendas. Por seu turno, 7,7% e 70,9% dos responsáveis pelos estabelecimentos predizem vir a obter no próximo trimestre, aumentos e estabilizações nos preços de vendas, respectivamente, bem como 21,4% destes responsáveis antevêem diminuições nos preços de vendas.



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