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Índice de preços no consumidor (IPC) referente a Janeiro de 2016


O IPC Geral de Janeiro do corrente ano atingiu 107,36, tendo crescido 3,81%, face ao idêntico mês de 2015, este acréscimo foi superior ao registado em Dezembro de 2015 (+3,73%). O crescimento de Janeiro foi impulsionado, principalmente, pela subida brusca dos preços de produtos hortícolas, pelo aumento dos preços das refeições adquiridas fora de casa, bem como das rendas de casa e dos parques de estacionamento, informam os Serviços de Estatística e Censos. Comparativamente a Janeiro do ano passado, o índice de preços da secção das bebidas alcoólicas e tabaco elevou-se, significativamente, 39,11%, em termos anuais. Verificaram-se também subidas nos índices de preços das secções: educação (+8,91%), por causa do aumento das propinas escolares; equipamento doméstico e materiais de utilização corrente (+5,96%), por causa do aumento dos salários dos empregados domésticos e transportes (+5,95%), por causa do aumento das rendas dos parques de estacionamento. Pelo contrário, os índices de preços das secções do vestuário e calçado e das comunicações diminuíram 2,23% e 1,26%, respectivamente. O IPC-A (107,60) e o IPC-B (105,30) registaram acréscimos de 3,92% e 2,87%, respectivamente, em termos anuais. No mês de referência o IPC Geral cresceu, ligeiramente, 0,04%, em relação a Dezembro de 2015. Observaram-se aumentos nos índices de preços das secções: bebidas alcoólicas e tabaco (+1,03%), devido à subida dos preços do tabaco; saúde (+0,88%), devido à subida dos preços dos serviços hospitalares e produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+0,54%), devido à subida dos preços das refeições adquiridas fora de casa, bem como ao aumento dos preços dos produtos hortícolas provocado pelo tempo muito frio. Embora o aumento das rendas de casa tenha abrandado, as despesas dos serviços de administração de edifícios subiram, provocando um acréscimo de 0,34%, em termos mensais no índice de preços da secção da habitação e combustíveis. Por seu turno, o índice de preços da secção do vestuário e calçado baixou 2,08%, graças aos saldos do vestuário de Inverno e o índice de preços da secção da recreação e cultura diminuiu 1,80%, devido à redução dos preços das excursões. O IPC-A aumentou 0,06%, em termos mensais, porém o IPC-B diminuiu 0,10%. O IPC Geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, subiu 4,48%, observando-se os maiores crescimentos nos índices de preços das secções: bebidas alcoólicas e tabaco (+20,55%) e habitação e combustíveis (+7,39%). O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, aumentaram 4,76% e 3,55%, respectivamente, face ao período anterior. O IPC Geral permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 50% das famílias residentes, cuja despesa média mensal está compreendida entre 10.000 e 29.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 30% das famílias residentes, cuja despesa média mensal varia entre 30.000 e 54.999 Patacas.



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