Serviços de Saúde analisam dois casos suspeitos de infecção colectiva de gastroenterite

Os Serviços de Saúde foram notificados, quinta-feira, (11 de Fevereiro) pelo Centro de Segurança Alimentar do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais de para a detecção de uma situação suspeita de gastroenterite colectiva, além da confirmação de uma segunda situação de gastroenterite colectiva causada por um norovírus. Os dados recolhidos revelam que na noite do passado dia 6 de Fevereiro, que dois amigos, um homem e uma mulher, com idades compreendidas entre os 22 e os 24 anos, jantaram num Restaurante Japonês (em chinês, “日本野放題店”), na Avenida de Tamagnini Barbosa, Macau. Após terem consumido alimentos crus e cozidos tais como salmão, ameijoas, atum, fatias de abalone, camarão doce e espetadas de carne de caranguejo, estes dois amigos começaram a apresentar no dia 8 de Fevereiro sintomas realcionados com a gastroenterite como diarreias, vómitos e febre tendo recorrido ao médico separadamente. O estado clínico de ambos foi considerado normal. Além deste jantar estas pessoas não tiveram recentemente outras refeições em conjunto. De acordo com o histórial de alimentos, o período de incubação e os sintomas apresentados, é provável que o agente patogénico deste caso seja uma infecção vírica. Os Serviços de Saúde deram já conhecimento das informações de investigação epidemiológica sobre este caso suspeito de gastroenterite colectiva ao Centro de Segurança Alimentar do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais que se encontra a acompanhar o caso. O segundo caso de infecção colectiva de gastroenterite por causa de alimentos divulgado recentemente foi identificado 9 elementos de uma família que jantou no Restaurante Fu Hai Gang em Zhuhai, China no passado dia 6 de Fevereiro. Neste caso, os Serviços de Saúde recolheram cinco amostras que foram enviadas para análise laboratorial e onde foi detectada uma reacção positiva ao norovírus. Após estas ocorrências os Serviços de Saúde reforçam o apelo aos consumidores para que só devem comprar alimentos nos locais com boa higiene e reputação. Não devem comprar alimentos cozidos em tendinhas ou em estabelecimentos de restauração que não possuam licença. Salienta-se ainda que os residentes e sectores da restauração devem prestar atenção à higiene alimentar, em particular quando comerem comidas cruas ou mal cozidas. Caso tenha dúvidas sobre o local de origem, a situação higiénica alimentar e a qualidade dos ingredientes dos alimentos, não devem comprá-los nem deve consumí-los para a protecção da própria saúde devendo, ainda, prestar atenção à higiene alimentar individual e lavar as mãos antes das refeições e depois de usar instalações sanitárias. Em caso de indisposição após o consumo inadvertido dos ingredientes de alimentos de origem desconhecida, deve suspender o consumo e recorrer de imediatamente à consulta médica hospitalar.