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O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Dr. Alexis Tam, auscultou as opiniões sobre a ampliação do Edifício de Doenças Transmissíveis apresentadas pelos residentes que vivem junto do CHCSJ

O Director dos Serviços de Saúde, Dr. Lei Chin Ion, está a apresentar a luta contra “SARS” em 2003 em Macau e os motivos de disseminação hospitalar no surto da Síndrome Respiratória do Médio Oriente-Mers-Cov na Coreia do Sul

O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Doutor Alexis Tam, o Director dos Serviços de Saúde, Dr. Lei Chin Ion, o Subdirector dos Serviços de Saúde, Dr. Kuok Cheong U, o Director do Centro da Prevenção e Controlo da Doença, Dr. Lam Chon, o Coordenador do Gabinete Organizador para a Construção de Novas Instalações dos Serviços de Saúde, Dr. Chou Kuok Hei, ausultaram neste domingo, (dia 7 de Fevereiro), de manhã, as opiniões sobre a ampliação do Edifício das Doenças Transmissíveis apresentadas pelos residentes dos Edifícios Ka On Kok e Kam Lai Kok que vivem junto do Centro Hospitalar Conde de São Januário, pela Presidente da Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau, Dr.a Rita Botelho dos Santos e pelo Vice-Presidente da Direcção, Dr. Leong Veng Chai e, tendo sido-lhes também explicada a política de prevenção e controlo de doenças transmissíveis em Macau, as especificações referentes ao planeamento e à construção desta nova instalação, de modo a dissipar as dúvidas existentes. Com a eventual ocorrência de novas doenças transmissíveis, é muito urgente a ampliação do Edifício das Doenças Transmissíveis O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Doutor Alexis Tam, afirmou que a ampliação do Edifício das Doenças Transmissíveis não pode ser adiada, devido aos riscos e à ameaça da complexidade das novas doenças transmissíveis, tais como, SARS em 2003, gripe de aves H7N9 em anos recentes, infecção pelo vírus Ébola e a infecção da Síndrome Respiratória do Médio Oriente-Mers-Cov. O Governo da Região Administrativa Especial de Macau tem sempre como prioridade, a saúde dos residentes em Macau e, é muito importante a saúde pública. De acordo com a Lei n.o 2/2004 “Lei de prevenção, controlo e tratamento de doenças transmissíveis”, o Governo da RAEM, é responsável pela aplicação das medidas necessárias para assegurar boas condições de salubridade na RAEM, evitando a ocorrência ou propagação de doenças transmissíveis. O Doutor Alexis Tam, salientou que o progresso de doenças transmissíveis é imprevisível e, portanto o Governo da RAEM tem de estar vigilante e preparado, porque Macau é uma pequena cidade, com 600 mil habitantes e, sendo uma uma cidade turística internacional que recebe mais de 30 milhões de visitantes, por ano. Nos 140 anos de história do Centro Hospitalar Conde de São Januário sempre houve instalação de isolamento. Presentemente, é necessário optimizar os equipamentos existentes e que se baseiam em 44 camas de isolamento, o que quer dizer, que deve ser construído o edifício das doenças transmissíveis com os padrões mais elevados junto do Centro Hospitalar Conde de São Januário, permitindo que se tornem mais completas as condições e os equipamentos especificos de prevenção e tratamento de donenças transmissíveis em Macau, de modo a melhor proteger a saúde e vida dos residentes locais. A saúde e vida dos cidadãos de Macau são colocadas em primeiro lugar, sendo tomadas precauções para a melhoria de instalações de isolamento O Doutor Alexis Tam, quando respondeu às perguntas apresentadas pelos residentes nas proximidades deste edifício, reafirmou que não existiu uma ideia de “sacrifício de uma parte das pessoas” e, o trabalho de prevenção e controlo de doenças transmissíveis deve sempre cuidado, abrangente e ser preparado, salientando que dá importância às opiniões dos cidadãos. Por esta razão, desde o fim do mês passado até agora e, para que mais moradores possam apresentar as suas opiniões, os Serviços de Saúde organizaram as actividades de visitas às instalações de isolamento dos Serviços de Saúde para os cidadãos e meios de comunicação social através de acções de divulgação por várias vias como, publicidade nos jornais, canais de rádio e, envio das cartas para notificação dos habitantes que vivem nas proximidades deste futuro edifício. As três actividades de visitas incluiram a apresentação de funcionamento da instalação de prevenção e controlo, esclarecimento de processo de trabalho, respostas às perguntas apresentadas pelos visitantes, entre outros, permitindo que os visitantes possam acalmar as suas preocupações, esclarecendo que o âmbito do planeamento da obra de ampliação do Edifício de Doenças Transmissíveis, envolve os dois pequenos edifícios cinzentos construídos no início do século passado e, por isso, após a sua tomada de posse, auscultou os vários pareceres provenientes dos diferentes âmbitos profissionais, através de reuniões realizadas em conjunto com o Instituto Cultural e os Serviços de Saúde, defendeu que não existiu uma comparação de categoria mais elevada entre os vários âmbitos profissionais e, a tomada de decisão depende da ponderação cuidada dos interesses de todas as partes, tais como, a vida e a segurança dos mais de 600 mil habitantes, dos mais de 30 milhões de visitantes, profissionais de saúde e utentes. Em caso de eclosão de doenças transmissíveis em Macau, é possível existir um grande impacto na vida de população, na sociedade e no economia e, por isso, as medidas preventivas a longo prazo devem ser preparadas, ou seja, as instalações de isolamento devem ser melhoradas. Providenciar a segurança ambiental e garantia para todos os residentes, profissionais de saúde e utentes de Macau O Director dos Serviços de Saúde, Dr. Lei Chin Ion, indicou que não podemos ignorar as medidas e o processo de segurança sobre a assistência médica e, exemplificou que no ano passado, ocorreu a Síndrome Respiratória do Médio Oriente-Mers-Cov na Coreia do Sul, e o Hospital Sam Sung que se situa em Seoul, capital da Coreia do Sul, possui os equipamentos muito avançados mas, porque as medidas preventivas não foram aplicadas rigorosamente, provocou um surto grande nesse hospital, o que significou que este país não teve a experiência de surto de SARS ocorrido no ano de 2003. Pelo contrário, Macau com a experiência obtida de “SARS” em 2003, embora tivesse existido um caso importado, o que provocou reacções sociais. Em Macau o combate da epidemia com sucesso dependeu dos esforços de todos os profissionais de saúde, que não desistiram das suas responsabilidades de salvação de doentes em face da ameaça de doença transmissível também, salientou que no período de surto de “SARS”, os Serviços de Saúde obtiveram o apoio e encorajamento de muitos cidadãos e, sublinhou que é importante providenciar instalações mais seguras para os profissionais de saúde, devendo ser preparado para a possibilidade de surto de doenças transmissíveis, ou seja, a ampliação e construção de edifício de doenças transmissíveis destina-se a permitir as condições seguras de trabalho para os profissionais de saúde e a existência de equipamentos mais avançados para isolamento de doentes, é também uma boa garantia para as escolas vizinhas e residentes. A escolha da localização foi feita de acordo com as instruções da Organização Mundial de Saúde e a chave está nas especificações de equipamentos na instalação de isolamento Relativamente ao problema de escolha da localização do Edifício de Doenças Transmissíveis, os Serviços de Saúde afirmaram que durante o transporte de doentes com doenças transmissíveis, é muito fácil causar a contaminação e disseminação, por isso, é necessário proceder rapidamente ao tratamento de casos suspeitos ou confirmados em isolamento, com vista a minimizar os riscos de disseminação. De acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde, os doentes com doenças transmissíveis devem ser isolados rapidamente, ficando na enfermaria de isolamento. Consequentemente, prevê-se que a maior parte dos casos de doenças transmissíveis seja proveniente do Centro Hospitalar Conde de São Januário, os mesmos casos devem ser tratados com o apoio e colaboração do mesmo hospital, por sua vez, a substituição de ar de enfermaria de isolamento será filtada e desinfectada rigorosamente, quer dizer, o que não irá provocar o impacto ambiental para os cidadãos, por isso, a sede escolhida do Edifício de Doenças Transmissíveis foi feita e junto do Centro Hospitalar Conde de São Januário. Salientando que o Edifício de Doenças Transmissíveis localizado junto do hospital é uma tendência em todo o mundo, por exemplo, em Hong Kong, após o surto de SARS em 2003, o Governo de Hong Kong discutiu o projecto de um hospital de emergência ligado a uma subunidade de instalação médicas de doenças transmissíveis e, chegou-se à conclusão que não foi aceite o projecto de construção de um hospital destinado às doenças transmissíveis, mas considerou-se que este projecto não contribua para a Autoridade Hospitalar de Hong Kong na obtenção de experiência e conhecimentos sobre a gestão e controlo de infecção, mas podia aumentar a dificuldade no transporte de doentes, o que provocava inconvenientes quando estes doentes necessitassem de ser sujeitos ao diagnóstico e tratamento pelos equipamentos adequados. Uma instalação de isolamento localizada junto de um hospital de emergência, quer seja no funcionamento, quer seja no apoio logístico e utilização de recursos médicos, é mais flexível do que a construção de um edifício de doenças transmissíveis e é conveniente para estes doentes, na prestação de serviços de cuidados de saúde diferenciados no hospital de emergência. O Governo de Hong Kong também consultou os pareceres de especialistas da Organização Mundial de Saúde, os quais também apontaram que em termos de doenças transmissíveis, é um método mais eficaz que antes do aparecimento de ondas de doenças transmissíveis, proceder-se ao aumento de capacidade dos profissionais de saúde no tratamento de epidemia no hospital de emergência, incluindo o fornecimento de instalação de isolamento. É contrariada a tendência mundial que a construção de um edifício simples de doenças transmissíveis ou isolados afastando-se longe de áreas residenciais ou de um hospital de emergência com a prestação de serviços de cuidaos de saúde diferenciados. No passado, não existiam aparelhos de filtragem e desinfecção de ar, e a concepção das enfermarias de doenças transmissíveis era espaços abertos utilizando apenas espaços abertos, por isso, a sua localização devia ter uma distância entre esta instalação e as áreas residenciais. Contudo hoje em dia a concepção moderna da enfermaria de doenças transmissíveis é de tipo fechado, em que o ar é submetido a processos de filtragem através de dispositivos de padrões elevados e, portanto, a distância de qualquer área fora da enfermaria de isolamento é segura. De acordo com a exigência da Organização Mundial de Saúde, neste caso tem de existir uma boa filtragem de alta eficácia de ar nas instalações de isolamento com pressão negativa, não é necessário uma distância prevista entre as instalações de doenças transmissíveis e as áreas residenciais, aliás não existe, hoje em dia, padrão internacional previsto para isso. A par disso, nos Estados Unidos da América, também não existem normas para uma distância determinada entre um edifício de doenças transmissíveis e as áreas circundantes, mas só normas para determinar a distância de saída de ar e arredores. De acordo com os padrões de concepção hospitalar promovidos pela Associação da Diretrizes de Instalações da América (FGI) (versão de 2014), a distância de saída de ar da instalação médica incluindo um edifício de doenças transmissíveis e arredores não é inferior a 30 pés ou 9,14 metros. A par disso, no Estado da Califórnia determina-se que a distância não é inferior a 25 pés (7,62 metros) entre a saída de ar das instalações médicas incluindo um edifício de doenças transmissíveis e as outras áreas vizinhas como porta, janelas, entrada e saída de ar ou outras aberturas similares; por sua vez, o Centro de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis também tem normas similares. O Edifício de Doenças Transmissíveis será equipado com instalações e equipamentos mais avançados do que os padrões promovidos pelos Estados Unidos da América No plano do Edifício de Doenças Transmissíveis a ser construido, o ar só pode sair após a filtragem pelo dispositivo de alta eficiência e pelo dispositivo de desinfecção por ultravioletas forte instalados e, as águas sujas serão tratadas através de um processo rigoroso de desinfecção antes da sua descarga no sistema de esgotos públicos. É salientar de que a distância não será inferior a 9,2 metros entre o plano do Edifício de Doenças Transmissíveis e os edifícios vizinhos, bem como, a distância mínima é 31 metros entre a saída do sistema de ar com eficácia elevada e os edifícios vizinhos e, estas duas distâncias ultrapassam os padrões exigidos nos Estados Unidos da América. Por isso, os moradores junto do CHCSJ não devem ter preocupações com isso. O facto é que existem as instalações de prevenção e controlo de doenças transmissíveis do CHCSJ, quer as que existiam no passado, quer as actuais, presentemente, como 44 camas de isolamento no CHCSJ; perante a ameaça das novas doenças transmissíveis, as enfermarias de isolamento do CHCSJ já funcionam há muitos anos, também não foi registada a disseminação de bactérias e vírus. O projecto do novo hospital nas ilhas será um planeamento cuidadoso Os residentes têm dúvida porque é que o Edifício de Doenças Transmissíveis não será construído nas ilhas e, os Serviços de Saúde esclareceram que em cada área de enfermaria no novo hospital nas Ilhas, também possuem duas enfermarias de isolamento implementadas com padrões elevados, para tratamento dos casos de doenças transmissíveis ocorridas nos serviços de cuidados de saúde diferenciados, este projecto corresponde à criação de um hospital moderno. A par disso, o hospital no plano também possui um plano de contingência em caso de grande evento médico, nomeadamente, a ocorrência de contaminação bioquímica, nuclear, intoxicação, aparecimento de grande quantidade de feridos ou doentes, funcionará o acesso a triagem especial, lavagem, diagnóstico e tratamento, isolamento, internamento, para responder à emergência regional, de modo a melhorar significativamente as instalações preventivas no sistema de cuidados de saúde locais. No futuro, com vista a permitir que as escolas e residentes anexos ao Centro Hospitalar Conde de São Januário e o público possam conhecer melhor o desenvolvimento do trabalho na prevenção e controlo de doenças transmissíveis em Macau, os Serviços de Saúde continuarão através das várias vias esclarecer, para a população local poder compreender o trabalho de prevenção e controlo de doenças transmissíveis, de modo a alcamar a sua preocupação. A par disso, também são bem-vindas as opiniões a apresentar pelos residentes nas proximidades, pessoal docente das escolas e os pais dos alunos, para efeitos de melhor preparação em conjunto para a prevenção e controlo de doenças transmissíveis.

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