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Serviços de Saúde apelam aos residentes que viajem para zonas epidémicas onde exista o vírus Zika para que tomem medidas preventivas em particular mulheres grávidas


Na sequência do alerta global efectuado pela OMS os Serviços de Saúde informam que já estão a ser tomadas no território medidas para que haja uma vigilância a acompanhamento da evolução do surto epidémico do vírus zica que atingiu enormes proporções na América Latina. A Organização Mundial de Saúde (OMS) convocou, para segunda-feira, 1 de Fevereiro, uma reunião do Comité de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional, para determinar se o surto de ZICA constitui uma emergência de saúde pública de âmbito internacional e proceder assim à promoção de medidas adequadas para combater o surto. Neste contexto os Serviços de Saúde já deram início à avaliação dos projectos de contingência, em particular, da capacidade de diagnóstico laboratorial, já iniciou processo para que sejam emitidas orientações aos profissionais de saúde, além de ter iniciado a intensificação da vigilância e controlo. Porque recentemente a Organização Mundial de Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde emitiram uma advertência global sobre o aparecimento do vírus Zika e em Taiwan, foi registado o primeiro caso importado deste vírus no Sudeste Asiático, os Serviços de Saúde reforçam o apelo aos residentes que viajem para zonas epidémicas onde exista o vírus Zika para tomarem medidas de prevenção em particular as mulheres grávidas evitando viajar para as regiões epidémicas de modo a evitar uma eventual infecção. Contudo, os residentes locais, em particular as mulheres grávidas, se viajarem, devem vestir roupas de mangas compridas, devem aplicar repelente de insectos, devem dormir em lugares com ar condicionado ou onde estejam instalados dispositivos antimosquitos. Quando andarem no exterior devem usar repelentes contra mosquitos para evitar picadas. Quando ocorrerem sinais de febre, erupção cutânea e entre outros sintomas suspeitos do vírus Zika, os doentes devem recorrer atempadamente a apoio médico e relatar o historial de viajem. O vírus Zika é um tipo de flavivírus, actualmente considerado como arbovírus, foi registado pela primeira vez em 1947 quando foi encontrado em macacos da Floresta Zika, no Uganda. Historicamente não há muitos casos de infecção ocorridos em África. O vírus Zica é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti (o mesmo mosquito transmissor da febre de dengue). Em 2007 o vírus Zika atingiu a Ilha Yap dos Estados Federados da Micronésia e em Outubro de 2013 atingiu a Polinésia da Francesa. Os Sintomas do vírus Zika incluem febre, erupção cutânea, conjuntivite, dores musculares e articulares, dores de cabeça, etc. Normalmente os sintomas duram 2 a 7 dias e são ligeiros. No entanto dados recentes demonstram que pode existir uma relação entre o nascimento de bebés com microcefalia e a infecção pelo vírus Zica o que levou a um alerta global. O vírus Zica foi registado pela primeira vez no Brasil em Maio de 2015, e de acordo com as informações actuais, foi também em 2015, que no Brasil foi registado um aumento acentuado de casos de microcefalia em recém-nascidos, tendo sido considerado que as mulheres grávidas possam ter sido infectadas com o vírus Zika. Até ao passado dia 26 de Dezembro de 2015, foram registados 2.975 casos de microcefalia no Brasil, dos quais, 40 foram mortais, o que significa um aumento de 19 vezes quando em comparação com 2014. A relação entre os casos de microcefalia no Brasil e o vírus Zika ainda está sob investigação. A proliferação da epidemia do vírus Zika na América do Sul e América central está a aumentar e actualmente pelo menos, 17 países, nomeadamente, Brasil, Colômbia, México, Venezuela, entre outros, estão já a lidar com uma epidemia local. Além das regiões acima mencionadas, no Sudeste da Ásia, em particular na Tailândia, no Camboja, na Indonésia e na Índia, houve já registos de casos esporádicos de infecção pelo Vírus Zica ocorridos durante as viagens. Em Taiwan, o caso registado de virus Zika foi importado da Tailândia .



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