Para melhorar o sistema do ensino superior de Macau e promover o aumento contínuo da qualidade educativa das suas instituições, o Governo da RAEM está a desenvolver, de forma dinâmica, uma série de trabalhos sobre a criação do regime do ensino superior de Macau. Até agora já foram elaboradas, basicamente, as seguintes orientações: “orientação sobre a acreditação das instituições do ensino superior”, “orientação sobre a auditoria à qualidade das instituições”, “orientação sobre a acreditação dos cursos” e “orientação sobre a avaliação externa das instituições”. Realizou-se, recentemente, a primeira fase da investigação in loco, relacionada com o plano-piloto da“acreditação dos cursos”, para verificar a universalidade e a praticabilidade da respectiva orientação, e conhecer melhor o procedimento dos trabalhos de avaliação. Além de verificar a viabilidade da área da avaliação, a lista de conteúdos de avaliação e a “orientação sobre a avaliação externa das instituições”, este mesmo plano-piloto tem por principal objectivo permitir ao pessoal das instituições adquirirem experiência prática e compreenderem melhor todo o processo de avaliação, para o desenvolvimento dos avaliadores locais. Assim, o GAES organizou, no final de 2014, um briefing sobre o estudo do teste-piloto, convidando as instituições do ensino superior de Macau a participarem neste plano. Foram recebidos, subsequentemente, os respectivos pedidos das instituições e, depois de feita uma análise sintética, a Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau foi seleccionada para participar no referido plano. Investigação in loco feita por especialistas em avaliação A Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau convidou o Hong Kong Council for Accreditation of Academic and Vocational Qualification (HKCAAVQ) como a sua instituição de avaliação externa. Conforme as indicações fornecidas pelo HKCAAVQ, foram convidados, como avaliadores, especialistas e estudiosos, nas respectivas áreas académicas, de Inglaterra, Austrália e Hong Kong. Uma equipa destes especialistas fez, ultimamente, uma investigação in loco, na mesma Universidade, discutindo com vários intervenientes, avaliando os novos cursos, mediante as várias citações, de acordo com os princípios e critérios das respectivas orientações de avaliação de Macau. Logo que, em 2016, a Equipa de Investigação conclua o relatório do estudo sobre o plano-piloto, o GAES vai ajustar, de forma adequada, os conteúdos das orientações de avaliação, conforme as experiências obtidas durante o processo e as opiniões das instituições, procedendo, ainda, por etapas, à próxima fase do plano-piloto de avaliação. Através deste plano-piloto, as instituições e o pessoal do GAES beneficiam de experiências preciosas, conhecendo com mais clareza o processo global e a prática da respectiva avaliação, contribuindo para a futura implementação do regime da avaliação e preparando-se bem para os procedimentos dos trabalhos relacionados.