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Sónia Chan fala sobre caso de recrutamento de um familiar pelo Ministério Público

Secretária para a Administração e Justiça, Sónia Chan, fala à comunicação social, antes do início do plenário da Assembleia Legislativa.

A secretária para a Administração e Justiça, Sónia Chan, reiterou, hoje (16 de Dezembro), que não exerceu qualquer pressão relativamente ao recrutamento de um familiar pelo Ministério Público, e nem houve troca de interesses. Sónia Chan falou à comunicação social, esta tarde, antes do início do plenário da Assembleia Legislativa, sublinhando que, no futuro, será mais cautelosa nas suas acções e palavras e assim corresponder às expectativas da população. A mesma responsável disse que, quando coordenadora do Gabinete para a Protecção dos Dados Pessoais, recomendou o nome de um familiar ao ex-procurador, no entanto recordou que, em termos de recrutamento de pessoal do Ministério Público, ela não tinha e nem tem qualquer poder de decisão. Além disso, frisou que, à data das funções acima mencionadas, nunca iria e nem seria possível exercer qualquer pressão sobre o ex-procurador. Ao mesmo tempo, garantiu que não houve nenhuma troca de interesses nem existiu qualquer acto ilegal ou infracção. Entretanto, esclareceu que naquela altura não se encontrava em vigor o recrutamento centralizado, por isso, o processo de selecção de pessoal pelo Ministério Público seguia a própria Lei Orgânica e regime de recrutamento. Sónia Chan sublinhou que sendo titular de um cargo principal do Governo da RAEM compreende que a sociedade exija mais dela, prometendo que a partir de agora será mais prudente naquilo que diz e que faz, sendo mais exigente consigo própria, e assim ir ao encontro das expectativas da população em geral.

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