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Resultados do inquérito ao volume de negócios no comércio a retalho referente ao 3º trimestre de 2016


O volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho cifrou-se num total de 13,57 mil milhões de Patacas no terceiro trimestre deste ano, tendo descido 7,4% em termos anuais, contraindo-se em comparação com os dois primeiros trimestres, mas subindo 3,2% em relação ao montante revisto (13,15 mil milhões de Patacas) no segundo trimestre de 2016. O volume de negócios de relógios e joalharia representou 20,0% do total, seguindo-se o de mercadorias de armazéns e quinquilharias (15,1%), de vestuário para adultos (11,7%), de artigos de couro (11,3%) e de mercadorias de supermercado (7,7%), informam os Serviços de Estatística e Censos. Comparativamente com o idêntico trimestre de 2015, registaram-se decréscimos significativos no volume de negócios de automóveis (-38,7%) e de relógios e joalharia (-21,2%), devido ao abrandamento da procura. Ocorreram também decréscimos homólogos no volume de negócios de mercadorias de supermercado (-6,6%) e de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-5,8%). Por outro lado, observaram-se subidas significativas no volume de negócios de artigos de couro (+14,7%) e de combustíveis para veículos a motor (+10,5%). Nos três primeiros trimestres de 2016 o volume de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho situou-se num total de 41,53 mil milhões de Patacas, tendo diminuído 9,4%, face ao mesmo período de 2015. No terceiro trimestre o volume de vendas do comércio a retalho aumentou 3,4% em termos trimestrais, depois de eliminados os factores que influenciam os preços. Destacam-se os aumentos substanciais nas vendas de: motociclos e suas peças e acessórios (+31,2%); combustíveis para veículos a motor (+22,6%); automóveis (+16,3%) e artigos de couro (+12,1%). Contudo, registaram-se descidas, em termos trimestrais, no volume de vendas de artigos de comunicação (-18,1%) e de mobiliário e artigos de iluminação (-18,1%). No trimestre de referência o volume de vendas do comércio a retalho diminuiu 5,9% em termos anuais, realçando-se os decréscimos significativos ocorridos nas vendas de: automóveis (-42,2%); motociclos e suas peças e acessórios (-39,9%); bem como relógios e joalharia (-24,6%). Por seu turno, verificaram-se acréscimos acentuados nas vendas de artigos de couro (+32,0%) e de combustíveis para veículos a motor (+17,6%). O volume de vendas do comércio a retalho nos três primeiros trimestres deste ano desceu 7,6%, em relação ao período homólogo de 2015. Quanto aos comentários dos responsáveis pelos estabelecimentos do comércio a retalho para o quarto trimestre de 2016, 46,5% dos retalhistas prevêem estabilidade em termos anuais, 45,1% diminuição e 8,4% aumento do volume de vendas. Em relação ao trimestre homólogo de 2015, 80,0% apostam na estabilidade dos preços de venda para o quarto trimestre, 14,3% antevêem diminuição e 5,7% aumento. Quanto à evolução do quarto trimestre relativamente ao terceiro trimestre de 2016, a previsão de cerca de 42,0% aponta para uma pior situação de exploração dos estabelecimentos, 32,4% para estabilização e 25,6% para melhoria.



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