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Índice de preços no consumidor (IPC) referente a Setembro de 2016


O IPC Geral de Setembro do corrente ano atingiu 108,18, tendo-se verificado um acréscimo de 1,59% em termos anuais, que continuou a abrandar em relação ao registado em Agosto de 2016 (+1,65%). O crescimento em Setembro deveu-se, principalmente, às rendas dos parques de estacionamento, aos preços das refeições adquiridas fora de casa, às despesas dos serviços de administração de edifícios, às propinas escolares do novo ano lectivo e aos preços dos automóveis terem aumentado, informam os Serviços de Estatística e Censos. Entre as várias secções de bens e serviços, o acréscimo do índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+2,04%, face a Setembro de 2015) continuou a estreitar-se, representando esta secção a maior despesa dos agregados familiares. Os índices de preços das secções do vestuário e calçado e da habitação e combustíveis baixaram 2,94% e 0,81%, respectivamente, em termos anuais. Por seu turno, os índices de preços das secções dos transportes, da educação e das bebidas alcoólicas e tabaco subiram 7,84%, 7,43% e 5,39%, respectivamente, em termos anuais. O IPC-A (108,26) e o IPC-B (107,55) cresceram 1,46% e 2,72%, respectivamente, em termos anuais. No mês em análise o IPC Geral aumentou ligeiramente 0,08%, em relação a Agosto de 2016. Os índices de preços das secções da educação e dos produtos e serviços diversos subiram 7,18% e 0,80%, respectivamente, face ao mês anterior, devido às propinas escolares e aos encargos em explicações do novo ano lectivo terem aumentado. Além disso, o índice de preços da secção dos transportes subiu tenuemente 0,04%, em termos mensais, graças, essencialmente, ao acréscimo dos preços da gasolina, porém, a diminuição dos preços dos bilhetes de avião contrabalançou parte da subida. Por seu turno, os índices de preços das secções da recreação e cultura e do vestuário e calçado desceram 2,33% e 1,22%, respectivamente, em termos mensais, tais decréscimos deveram-se aos preços das excursões terem caído, acentuadamente, após as férias de Verão e aos saldos do vestuário para senhoras, assim como do calçado para homens e senhoras. O IPC-A e o IPC-B cresceram 0,08% e 0,10%, respectivamente, em termos mensais. O IPC Geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, subiu 2,98%, observando-se os maiores crescimentos nos índices de preços das secções das bebidas alcoólicas e tabaco (+29,38%) e da educação (+8,80%). O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, ascenderam 2,97% e 3,06%, respectivamente, face ao período anterior. No terceiro trimestre de 2016 o IPC Geral médio foi de 108,21, tendo aumentado 1,78%, face ao trimestre homólogo de 2015. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, subiram 1,65% e 2,85%, respectivamente, em termos anuais. Nos nove primeiros meses do corrente ano, o IPC Geral médio cresceu 2,69%, em relação ao mesmo período do ano transacto. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, ascenderam 2,64% e 3,11%, respectivamente, em termos anuais. O IPC Geral permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 50% das famílias residentes, cuja despesa média mensal está compreendida entre 10.000 e 29.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 30% das famílias residentes, cuja despesa média mensal varia entre 30.000 e 54.999 Patacas.