A DSPA publicou o “Relatório do Estado do Ambiente de Macau 2015” (doravante designado por Relatório). Este Relatório apresenta a variação e a tendência dos indicadores das diversas áreas ambientais de Macau em 2015, bem como as relações entre as mesmas, com base em 7 aspectos, nomeadamente a evolução socioeconómica, ambiente atmosférico, recursos hídricos, resíduos, conservação da natureza, ruído ambiental e investimento e participação na protecção ambiental. No relatório foi ainda indicado que, em 2015, houve uma redução na maioria dos valores médios anuais da concentração dos diferentes tipos de poluentes atmosféricos de Macau em comparação com 2014. Entretanto, Macau está a enfrentar diversas questões ambientais, designadamente a quantidade de resíduos a serem tratados e a deterioração da qualidade das águas costeiras. No que respeita ao ambiente atmosférico, a percentagem do número total de dias em que o ar foi “Bom” ou “Moderado” em 2015, medido nas estações de monitorização da qualidade do ar, foi aproximadamente de 90%. Pela primeira vez, o valor médio anual de concentração de PM10 e PM2,5 foi inferior aos valores padrão, o que corresponde ao resultado obtido pela “Rede de monitorização da qualidade do ar da Região do Delta do Rio das Pérolas (Guangdong, Hong Kong e Macau)”. Todavia, as PM2,5 são continuadamente consideradas um dos principais poluentes que estão a afectar o índice de qualidade do ar de Macau. Em 2014 as emissões estimadas de alguns poluentes atmosféricos de Macau aumentaram e, face a 2013, houve uma redução nas emissões estimadas de gases com efeito de estufa. Em relação ao volume do consumo de água em 2015, o volume médio do consumo de água per capita registou um crescimento em comparação com 2014, enquanto o fornecimento e a qualidade da água potável mantiveram-se estáveis. Porém, a qualidade das águas costeiras piorou face a 2014. A quantidade de resíduos transportados para a Central de Incineração de Resíduos Sólidos de Macau em 2015 registou um crescimento de dois dígitos quando comparada com 2014, significando que os resíduos são uma questão prioritária no trabalho de protecção ambiental em Macau. Em relação à conservação da natureza, a taxa de zonas verdes urbanas de 2015 diminuiu ligeiramente face a 2014. No tocante ao ruído ambiental, embora o nível do ruído registado pelas estações de monitorização de ruído seja semelhante ao de 2014, o nível do ruído ambiental de Macau ainda esteve num nível elevado em termos globais. Quanto ao investimento e participação na protecção ambiental, o Governo manteve em 2015 um determinado investimento na área ambiental, tendo-se revelado um aumento tanto da preocupação e participação do público nas acções de protecção ambiental, como do número de empresas que obtiveram certificação de gestão ambiental, em comparação com 2014. Em conclusão, em 2015 houve uma redução na maioria dos valores médios anuais da concentração dos diferentes tipos de poluentes atmosféricos, e a percentagem do número total de dias de qualidade do ar “Bom” ou “Moderado”, verificado em diversas estações de monitorização da qualidade do ar, aproximou-se de 90% ou atingiu mais de 90%. Tanto o número total de residentes participantes nas actividades relacionadas com a protecção ambiental, como o número de organismos que obtiveram certificação de gestão ambiental e o número de hotéis que receberam o Prémio Hotel Verde Macau registaram um aumento. Contudo, Macau ainda está a enfrentar diversas questões ambientais principais, nomeadamente a enorme quantidade de resíduos a serem tratados e a deterioração da qualidade das águas costeiras; assim, o Governo da RAEM vai continuar a apresentar diferentes estratégias e acções no âmbito da gestão de resíduos, sendo necessário a colaboração, o apoio e a participação activa na redução de resíduos por iniciativa própria dos diversos sectores da sociedade. Quanto à questão da qualidade das águas costeiras, recomenda-se que se comece pela poupança de água e pela adopção de diversas medidas, tais como, o reforço do nível de tratamento de águas residuais e o melhoramento da rede de drenagem de águas residuais, tendo em vista reduzir as emissões poluentes. Enquanto isso, devido ao desenvolvimento da cidade, a procura de terrenos torna-se cada vez maior, o que merece a nossa consideração e atenção para se obter um equilíbrio entre a preservação ecológica e o desenvolvimento. Para economizar recursos, as versões chinesa e portuguesa do “Relatório do Estado do Ambiente de Macau 2015” serão apenas publicadas sob forma electrónica. Seja bem-vinda a vossa consulta ou descarregamento do Relatório através da página electrónica da Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (http://www.dspa.gov.mo).
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