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Resultados do inquérito ao sector dos transportes, armazenagem e comunicações – 2015


Em 2015 as receitas e despesas do sector dos transportes, armazenagem e comunicações atingiram 28,69 mil milhões e 23,11 mil milhões de Patacas, respectivamente, com subidas de 3,1% e 1,5%, em comparação com o ano de 2014. O valor acrescentado bruto, que reflecte o contributo económico do sector, cifrou-se em 9,84 mil milhões de Patacas, traduzindo um aumento de 10,3%, face a 2014, enquanto o excedente bruto alcançou 5,70 mil milhões de Patacas, tendo subido 10,5%, em termos anuais. A formação bruta de capital fixo atingiu 2,85 mil milhões de Patacas, traduzindo um crescimento homólogo de 101,6%. O número de estabelecimentos em actividade totalizou 2.789, ou seja, mais 272 unidades em relação a 2014. Existiam 19.404 trabalhadores ao serviço, mais 2,0%, dos quais 81,4% eram trabalhadores remunerados, informam os Serviços de Estatística e Censos. As receitas de transportes e armazenagem cifraram-se em 18,94 mil milhões de Patacas, tendo diminuído 2,6%, face ao ano de 2014. As receitas dos estabelecimentos das actividades anexas e auxiliares dos transportes situaram-se em 9,87 mil milhões de Patacas, correspondentes a uma queda homóloga de 3,8%, graças à redução das actividades das agências de viagens. Além disso, as receitas dos estabelecimentos de transportes aéreos situaram-se em 4,02 mil milhões de Patacas, ou seja, menos 11,9%, devido à redução da taxa de ajustamento de combustível e ao impacto do surgimento da Síndrome Respiratória do Médio Oriente na Coreia do Sul. No ano de referência as despesas de transportes e armazenagem totalizaram 16,06 mil milhões de Patacas, tendo caído 4,7%, face a 2014. Destaca-se que as despesas de exploração (7,83 mil milhões de Patacas) desceram 3,7%, visto que as despesas em combustíveis (1,87 mil milhões de Patacas) baixaram 23,6%, em virtude da queda dos preços dos combustíveis. As despesas de aluguer de maquinaria e equipamento atingiram 1,21 mil milhões de Patacas, tendo subido 15,6%. O valor acrescentado bruto (6,17 mil milhões de Patacas) e o excedente bruto (2,89 mil milhões de Patacas) registaram crescimentos homólogos de 10,2% e de 12,0%, respectivamente, uma vez que a amplitude decrescente das receitas foi inferior à das despesas. A formação bruta de capital fixo situou-se em 1,53 mil milhões de Patacas, tendo subido 52,9%, dado que os estabelecimentos de transportes aéreos adquiriram mais aviões. Existiam em actividade 2.758 estabelecimentos de transportes e armazenagem, ou seja, mais 274 unidades face ao ano 2014. Havia 2.148 estabelecimentos de transportes terrestres, isto é, mais 202. O número de trabalhadores ao serviço totalizou 16.915 (+1,1% em termos anuais), tendo-se registado um aumento de 4,5% nas actividades anexas e auxiliares dos transportes (7.720). O número de trabalhadores ao serviço nos transportes terrestres totalizou 5.914 (-2,7%), salientando-se que os motoristas por conta própria, de táxis e camiões representaram 51,7% do total, com 3.058 indivíduos. As receitas de comunicações atingiram 9,75 mil milhões de Patacas, correspondentes a um acréscimo homólogo de 16,2%, realçando-se que as receitas de telcomunicações (9,00 mil milhões de Patacas) cresceram 13,7%. As despesas alcançaram 7,05 mil milhões de Patacas, mais 19,3%, em termos anuais, salientando-se que as compras de bens/serviços e comissões pagas foram de 5,38 mil milhões de Patacas, equivalentes a um crescimento homólogo de 23,3%. O valor acrescentado bruto de comunicações cifrou-se em 3,68 mil milhões de Patacas, tendo aumentado 10,5%, em relação ao ano de 2014. O excedente bruto atingiu 2,81 mil milhões de Patacas, mais 9,0%. A formação bruta de capital fixo situou-se em 1,32 mil milhões de Patacas, reflectindo um aumento considerável de 219,7%, em consequência da aquisição de mais equipamentos de telecomunicações e imóveis. Existiam 31 estabelecimentos em actividade, ou seja, menos 2 unidades em termos anuais, empregando um total de 2.489 trabalhadores ao serviço, mais 7,9%.



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