A 21.a Feira Internacional de Macau (21.a MIF, na sigla inglesa) inaugurar-se-á solenemente a 20 de Outubro. Para além de, este ano, atrair delegações de mais de 50 países e regiões, à semelhança com as edições passadas, a presente edição continuará a contar com a Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa (designada adiante por Exposição dentro de Exposição), dispondo, pela primeira vez, a parte de “Países e Cidades Parceiros”e para isso convidou Portugal e Pequim como País Parceiro e Cidade Parceira, respectivamente. Muitos expositores de Portugal reconhecem a MIF em relação ao seu efeito positivo, e esperam que nesta edição não só possam explorar ainda mais o mercado do Interior da China, como também estreitar relações com outras empresas lusófonas, identificando potenciais oportunidades de cooperação. Segundo Anais Barroso, gerente de marketing da empresa portuguesa BCN, a BCN possui granjas próprias e tem 30 anos de experiência na produção de azeite, e também já estendeu o seu domínio até aos produtos orgânicos na década de 80, comercializando uma variedade de produtos orgânicos de grande qualidade. Além disso,a empresa desenvolveu-se, e também produz carne de porco de qualidade de origem portuguesa.Tendo em conta a grande dimensão do mercado de consumo da China, a maior importância que os consumidores têm dado à segurança alimentar e o grande aumento da procura de alimentos orgânicos, a BCN espera, através de MIF, atrair potenciais compradores chineses, por um lado, estabelecendo relações com outras empresas lusófonas, e por outro, promover produtos como licores de Portugal para ver a resposta do mercado. De acordo com a Gabriela Faria de Oliveira, directora executiva da Alibra, que é grande empresa portuguesa dos produtos lácteos e alimentos, a MIF é uma grande exposição internacional de economia e comércio, por isso espera que possa encontrar oportunidades de cooperação e investimento no Interior da China. Conforme José Pedro Farinha, sócio da BTOC, empresa que presta serviços de consultoria profissional e que participa na MIF pelo quinto ano consecutivo, após ter convidado um cliente moçambicano para participar na MIF do ano passado, a empresa ajudou-o a contactar uma empresa chinesa e a chegar a um acordo de negócios com esta última. Daí concluí-se que a MIF desempenhou um importante papel como plataforma luso-chinesa. Por isso, ele espera que também consiga trazer boas notícias aos seus clientes este ano. À luz de Claudia Rodrigues, directora de formação da Federação Sino PLPE, uma instituição de formação que participa na MIF pelo segundo ano, a MIF oferece uma plataforma para estabelecer relações e procurar cooperação e oportunidades de negócios com empresas de todo o mundo, por isso, espera poder expandir ainda mais a rede de actividades da instituição e procurar parceiros de cooperação através desta plataforma. Adianta também que a instituição está a fazer estudos para estabelecer um centro de formação em Macau. Por outro lado,segundo Alberto Carvalho Neto, a Associação já organizou delegações de empresas para participar na MIF e espera que possam obter grande sucesso. A presente edição da Exposição dentro da Exposição ocupará uma área de mais de 1.600 metros quadrados e prevê-se que atraia cerca de 130 expositores no total ,provenientes dos sete países lusófonos e das empresas de Macau registadas no Portal para a Cooperação na Área Económica, Comercial e de Recursos Humanos entre a China e os Países de Língua Portuguesa, sendo especializadas nas áreas de alimentos e bebidas, produtos de saúde, viagens, serviços de tradução, comércio electrónico, e investimento. Com tudo isto, a Exposição oferecerá com certeza oportunidades de encontros e contactos mais profundos entre as empresas da China e dos Países de Língua Portuguesa que pretendem fazer a cooperação de complementaridade mútua.
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