Os convidados visitaram o Tesouro de Arte Sacra do Seminário de S. José
A fim de permitir à população adquirir mais conhecimentos sobre o Seminário e Igreja de São José e sobre a história do desenvolvimento da religião católica em Macau, bem como apreciar o valioso espólio do Seminário, o Instituto Cultural (IC), o Seminário e Igreja de São José e a Diocese de Macau estabelecem o “Tesouro de Arte Sacra do Seminário de S. José” no interior do Seminário de S. José, o qual foi aberto oficialmente ao público no dia 7 de Outubro, pelas 18:00 horas, contando a cerimónia de abertura com a presença do Presidente do Instituto Cultural, Ung Vai Meng; o Comissário-Adjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros da R. P. da China na R.A.E. de Macau, Cai Siping; o Bispo do Diocese de Macau, Stephen Lee Bun Sang; o Padre Jojo Peter Ancheril do Seminário e Igreja de São José e a Chefe do Departamento de Museus do Instituto Cultural, Lei Lai Kio. Antes da cerimónia de abertura, o Coro Santo Tomás da Associação dos Antigos Alunos do Seminário de S. José irá interpretar uma série de hinos religiosos. No dia da inauguração a 8 de Outubro, a entrada para o Tesouro de Arte Sacra do Seminário de S. José é gratuita e aberta a residentes e turistas. O Seminário de São José está situado no Largo de Santo Agostinho. Em 2001, o Seminário conquistou o Prémio para a Salvaguarda do Património Ásia-Pacífico da UNESCO, e tornou-se numa parte do Centro Histórico de Macau em 2005, ano em que foi inscrito na Lista de Património Mundial, sendo, pois, uma importante construção no âmbito do Centro Histórico. Em 1728 as jesuítas fundou o Seminário de São José, passando este a ser uma importante base para a formação de promissores religiosos. Construída em 1758, a igreja adjacente tornou-se na segunda instituição de ensino superior da Sociedade de Jesus para formação de missionários em Macau, tendo este complexo de edifícios ficado conhecido entre a população local como “Sam Pa Chai”. A partir de 1762 o Seminário passou por diversas mãos e vicissitudes, regressando à gestão das jesuítas apenas em 1930. Este Seminário histórico está intimamente ligado à evolução da sociedade em Macau, dando um grande contributo à cultura, educação, arte e actividades de beneficência da cidade. O Seminário de S. José foi as 2ª e 3ª escolas do Colégio Diocesano de São José, pelo que guarda inúmeras relíquias religiosas, como livros antigos, quadros a óleo, esculturas de santos e objectos de adoração, entre outros. A fim de permitir à população apreciar estas colecções históricas valiosas, o IC colaborou com o Seminário de São José e a Diocese de Macau para estabelecer o “Tesouro de Arte Sacra do Seminário de S. José”, exibindo 110 objectos/conjuntos preciosos. Através de uma visita ao Museu, residentes e turistas podem adquirir mais conhecimentos sobre a história do Seminário e da evolução da religião cristã em Macau bem como sobre a história do intercâmbio cultural entre a China e o ocidente. Em complemento a esta iniciativa, a organização realiza ainda duas palestras no Seminário de S. José, no dia 8 de Outubro, entre as 10:00 e as 11:30 horas, tendo convidado para o efeito o Director do Instituto Ricci de Macau, Stephan Rothlin, S.J. para proferir a palestra, intitulada “A Primeira Universidade do Extremo Oriente em Macau: o Empenho dos Jesuítas na Educação Superior na Ásia”, e também o Professor da Escola Superior de Artes do Instituto Politécnico de Macau, Dai Dingcheng, por sua vez, para orientar a segunda palestra, intitulada “Contribuições do Seminário de S. José para a Música no Século XX”. O Tesouro de Arte Sacra do Seminário de S. José está aberto diariamente entre as 10:00 e as 17:00 horas, encerrando às Quartas-feiras, sendo a entrada livre. A partir de 22 de Outubro, serão disponibilizadas visitas guiadas ao público em cantonense aos Sábados e aos Domingos entre as 15:00 e as 16:00 horas. Para mais informações, é favor ligar para o telefone n.º 2835 7911, durante o horário de expediente.
