Em 2015 as receitas das agências de viagens cifraram-se em 6,50 mil milhões de Patacas, tendo diminuído 10,6%, face a 2014. As receitas provenientes das excursões (1,96 mil milhões de Patacas) aumentaram 7,6%, em comparação com o ano 2014, porém, as receitas oriundas dos bilhetes de transporte de passageiros (1,90 mil milhões de Patacas) e das reservas de quartos (1,09 mil milhões de Patacas) registaram diminuições homólogas de 17,9% e de 31,6%, respectivamente, devido ao facto da reserva electrónica de quartos de hotéis e de bilhetes de avião se ter gradualmente vulgarizado entre os residentes, pelo que as receitas deste ramo de actividade económica decresceram, informam os Serviços de Estatística e Censos. No ano em análise havia 250 estabelecimentos de agências de viagens em actividade (+13, em relação a 2014). O pessoal ao serviço nas agências de viagens totalizou 4.545 trabalhadores (+343), dos quais 1.404 eram motoristas, que representaram 30,9% do total de pessoal ao serviço. Em termos do número de pessoas ao serviço, as receitas das agências de viagens de maior dimensão (que tinham 50 ou mais empregados) obtiveram-se principalmente das excursões (723 milhões de Patacas) e do aluguer de automóveis de turismo com motorista (645 milhões de Patacas), as quais cresceram 20,1% e 8,6%, respectivamente, face a 2014. Contudo, as receitas destas agências de viagens (2,42 mil milhões Patacas) diminuíram 4,9%, em comparação com o ano 2014, devido às receitas das reservas de quartos (425 milhões de Patacas) e dos bilhetes de transporte de passageiros (211 milhões de Patacas) terem caído substancialmente 30,2% e 21,7%, respectivamente. Por seu turno, as receitas das agências de viagens de menor dimensão (que tinham menos de 10 pessoas) provinham essencialmente dos bilhetes de transporte de passageiros (692 milhões de Patacas), ou seja, mais 26,5%, em relação ao ano 2014, porém, as receitas destas agências de viagens (1,25 mil milhões de Patacas) baixaram ligeiramente 0,9%, graças às receitas obtidas das excursões (242 milhões de Patacas) e das reservas de quartos (208 milhões de Patacas) terem decrescido. As despesas das agências de viagens cifraram-se em 6,21 mil milhões de Patacas, traduzindo uma diminuição de 9,5%, em comparação com o ano 2014. Destaca-se que as despesas da aquisição de bens e serviços assim como comissões pagas se situaram em 4,76 mil milhões de Patacas (76,7% do total), baixaram 13,9%. No entanto, as despesas de exploração (749 milhões de Patacas) e as despesas com pessoal (699 milhões de Patacas) aumentaram 7,1% e 10,8%, respectivamente. Por um lado, as despesas das agências de viagens de maior dimensão (que tinham 50 ou mais empregados) foram de 2,13 mil milhões de Patacas, tendo baixado 6,2%, face ao ano 2014. Destas despesas 62,1% foram efectuadas na aquisição de bens e serviços assim como comissões pagas (1,32 mil milhões de Patacas), as quais diminuíram 14,9%. Por outro lado, as despesas das agências de viagens de menor dimensão (que tinham menos de 10 pessoas) fixaram-se em 1,27 mil milhões de Patacas, tendo aumentado 2,5%, face a 2014. Destas despesas 88,8% foram efectuadas na aquisição de bens e serviços assim como comissões pagas (1,13 mil milhões de Patacas), as quais subiram 2,7%. O valor acrescentado bruto, que reflecte o contributo económico do sector, foi de 1,00 mil milhões de Patacas, tendo descido 4,8%, face a 2014. O excedente bruto das agências de viagens em 2015 fixou-se em 297 milhões de Patacas, menos 28,5%, em termos anuais. A proporção do excedente bruto destas agências foi de 4,6%, diminuiu 1,1 pontos percentuais, em relação a 2014. A formação bruta de capital fixo das agências de viagens cifrou-se em 157 milhões de Patacas, decresceu 35,1%, em relação ao ano 2014, devido a este sector ter adquirido menos lojas.
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