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A Autoridade Monetária de Macau, em articulação com o Gabinete dos Serviços Financeiros de Xangai, promove a cooperação financeira com os países de língua portuguesa

A Autoridade Monetária de Macau, em articulação com o Gabinete dos Serviços Financeiros de Xangai, promove a cooperação financeira com os países de língua portuguesa

Teve lugar, recentemente, em Lisboa, Portugal, uma conferência organizada, conjuntamente, pela Autoridade Monetária de Macau (AMCM) e o Gabinete dos Serviços Financeiros de Xangai, a qual decorreu do espírito e do consenso constantes do memorando de cooperação, na área financeira entre Xangai e Macau. No decorrer da conferência em causa, foi feita, junto das instituições financeiras e empresas portuguesas locais, uma apresentação sobre a situação de Macau e Xangai, nomeadamente, a função de Macau como “Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa” e as construções para a criação do Centro Financeiro Internacional de Xangai, de modo a impulsionar e a estimular a cooperação financeira entre o Interior da China, a RAEM e os países de língua portuguesa. O grande apoio prestado pela Caixa Geral de Depósitos de Portugal contribuiu para o sucesso desta conferência, a qual contou ainda com a participação dos representantes de cerca de cem instituições financeira e empresas locais que marcaram a presença, a convite da entidade organizadora. No decurso deste evento, a AMCM, por um lado, fez uma apresentação, junto dos convidados, sobre a função de Macau como “Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa” e o papel de Macau como plataforma de regularização das operações em RMB, entre a China e os países de língua portuguesa e, por outro, encorajou as empresas portuguesas a explorarem o mercado do Interior da China, através da plataforma de Macau, bem como a aproveitarem, de forma plena, os serviços financeiros de Macau, neles se incluindo os serviços de regularização das operações em RMB. Além disso, por parte do Gabinete dos Serviços Financeiros de Xangai, foi feita uma apresentação, junto dos participantes, sobre a programação para criação do Centro Financeiro Internacional de Xangai e o seu desenvolvimento, bem como foram formuladas diversas sugestões, sobre a forma de promover a cooperação financeira entre Portugal, Xangai e Macau. Por ocasião desta conferência que teve lugar em Lisboa, a AMCM e o Gabinete dos Serviços Financeiros de Xangai visitaram o Banco de Portugal, tendo analisado, de forma aprofundada, e trocado impressões, sobre questões relacionadas com a cooperação financeira. Durante as reuniões, o Banco de Portugal apreciou, altamente, o papel de Macau, como plataforma de prestação de serviços. Adicionalmente, o Banco de Portugal manifestou uma atitude muito positiva em relação à participação das instituições chinesas no desenvolvimento do mercado português, para além de expressar a sua satisfação, por ter verificado uma cooperação ainda mais aprofundada e vasta, entre o Interior da China, a RAEM e os países de língua portuguesa. Esta actividade, que teve lugar em Portugal, organizada conjuntamente pela AMCM e o Gabinete dos Serviços Financeiros de Xangai, concretizou os respectivos conteúdos de cooperação financeira entre Macau de Xangai, reforçou o conhecimento das instituições financeiras e empresas comerciais de Portugal sobre o desenvolvimento do sector financeiro da China e de Macau, nomeadamente o papel de Macau como “plataforma de regularização das operações em RMB, entre a China e os países de língua portuguesa” e o desenvolvimento financeiro com características próprias de Macau, promoveu, ainda mais, a cooperação financeira entre Portugal, Xangai e Macau e a construção da “Plataforma de Serviços Financeiros para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, contribuindo para a criação, por parte das instituições financeiras de Macau, de mais oportunidades para o desenvolvimento do sector, bem como para o alargamento de mais espaço de desenvolvimento, quer para profissionais, quer para jovens de Macau.

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