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Índice de preços no consumidor (IPC) referente a Agosto de 2016


O IPC Geral de Agosto do corrente ano atingiu 108,10, tendo-se verificado um acréscimo de 1,65% em termos anuais, que continuou a abrandar, ou seja, menos 0,43 pontos percentuais, face ao registado em Julho de 2016 (+2,08%). O crescimento em Agosto deveu-se, principalmente, à ascensão das rendas dos parques de estacionamento, à subida dos preços das refeições adquiridas fora de casa, ao acréscimo das despesas dos serviços de administração de edifícios e dos preços dos automóveis, informam os Serviços de Estatística e Censos. Entre as várias secções de bens e serviços, o índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+2,09%, face a Agosto de 2015) continuou a estreitar-se, representando esta secção a maior despesa dos agregados familiares, porém, o índice de preços da secção do vestuário e calçado diminuiu 3,37%. O índice de preços da secção da habitação e combustíveis registou o primeiro decréscimo homólogo (-0,43%) desde Abril de 2010, em virtude da queda das rendas de casa. Por seu turno, os índices de preços das secções da educação, dos transportes e das bebidas alcoólicas e tabaco subiram 8,89%, 7,32% e 5,32%, respectivamente, em termos anuais. O IPC-A (108,18) e o IPC-B (107,44) registaram crescimentos de 1,53% e 2,75%, respectivamente, em termos anuais. No mês em análise o IPC Geral desceu 0,23%, em relação a Julho de 2016. Os índices de preços das secções do vestuário e calçado e da habitação e combustíveis baixaram 2,63% e 0,34%, em termos mensais, graças aos saldos do vestuário e do calçado, à queda das rendas de casa e dos preços do gás de petróleo liquefeito. Pelo contrário, os índices de preços das secções da recreação e cultura e dos transportes subiram 0,35% e 0,15%, respectivamente, face ao mês anterior, devido às subidas dos preços das excursões e dos bilhetes de avião nas férias de Verão. Além disso, o índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas aumentou ligeiramente 0,02%, em termos mensais, por causa do acréscimo de preços dos produtos hortícolas, da fruta e das refeições adquiridas fora de casa, porém, a diminuição dos preços do peixe, dos produtos do mar frescos e da carne de porco fresca contrabalançou parte do crescimento. O IPC-A e o IPC-B diminuíram 0,24% e 0,16%, respectivamente, em termos mensais. O IPC Geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, subiu 3,20%, observando-se os maiores crescimentos nos índices de preços das secções das bebidas alcoólicas e tabaco (+32,75%) e da educação (+8,94%). O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, ascenderam 3,22% e 3,10%, respectivamente, face ao período anterior. Nos oito primeiros meses do corrente ano, o IPC Geral médio cresceu 2,83%, em termos anuais. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, aumentaram 2,79% e 3,16%, respectivamente, em termos anuais. O IPC Geral permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 50% das famílias residentes, cuja despesa média mensal está compreendida entre 10.000 e 29.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 30% das famílias residentes, cuja despesa média mensal varia entre 30.000 e 54.999 Patacas.



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