Em 2015 as receitas globais dos estabelecimentos industriais de Macau cifraram-se em 10,5 mil milhões de Patacas, ou seja, menos 1,7%, face ao ano 2014. O consumo intermédio (5,97 mil milhões de Patacas) e as despesas com pessoal (1,94 mil milhões de Patacas) decresceram 8,6% e 3,5%, respectivamente. O excedente bruto do sector situou-se em 2,59 mil milhões de Patacas, aumentou 20,9%, devido ao decréscimo do custo ser superior ao das receitas globais. O valor acrescentado bruto (VAB), que indica o contributo económico do sector, foi de 4,53 mil milhões de Patacas, isto é, mais 9,1%. Estavam em actividade 898 estabelecimentos industriais, verificou-se um acréscimo homólogo de 35 e estes eram os estabelecimentos das indústrias transformadoras que tinham menos de 30 pessoas ao serviço. O número de pessoal ao serviço foi de 11.888, ou seja, menos 420 em termos anuais, informam os Serviços de Estatística e Censos. As receitas globais das indústrias transformadoras fixaram-se em 7,13 mil milhões de Patacas, baixaram 5,9%, face ao ano 2014. O consumo intermédio foi de 4,97 mil milhões de Patacas, tendo decrescido 12,1%. O VAB (2,16 mil milhões de Patacas) e o excedente bruto (805 milhões de Patacas) aumentaram 12,8% e 36,5%, respectivamente, em virtude da queda acentuada deste consumo. Existiam 892 estabelecimentos de indústrias transformadoras, mais 35 em termos anuais. Salienta-se que o número de estabelecimentos das indústrias alimentares e das bebidas aumentou 32, o número de estabelecimentos da edição e impressão cresceu 24 e o somatório de estabelecimentos da indústria têxtil, da indústria do vestuário, etc. baixou 19. O número de pessoal ao serviço das indústrias transformadoras foi de 10.804 trabalhadores, ou seja, menos 407 em termos anuais. Analisando por ramo de actividade económica, as receitas globais da fabricação de cimento e betão pronto (2,03 mil milhões de Patacas) decresceram 8,3%, em relação ao ano 2014, devido sobretudo às obras de construção terem procurado menos cimento e outros produtos similares, de Macau. O consumo intermédio desta fabricação desceu 16,9%, em virtude da menor utilização das matérias-primas. Porém, o VAB (506 milhões de Patacas) e o excedente bruto (399 milhões de Patacas) desta fabricação aumentaram 33,6% e 43,6%, respectivamente. Por seu turno, as receitas globais das indústrias alimentares e das bebidas (1,73 mil milhões de Patacas) registaram um decréscimo homólogo de 3,9% em 2015, após os crescimentos observados nos últimos seis anos. O consumo intermédio (1,04 mil milhões de Patacas) destas indústrias baixou 14,8%, devido à queda das despesas em matérias-primas causado pelo decréscimo da produção e ao decréscimo das despesas em promoção. O VAB (684 milhões de Patacas) destas indústrias aumentou 19,2%, em termos anuais, graças à redução do custo e o excedente bruto (171 milhões de Patacas) subiu 62,2%. Além disso, os indicadores estatísticos da edição e impressão foram favoráveis, dado que as receitas globais (762 milhões de Patacas), o VAB (308 milhões de Patacas) e o excedente bruto (39,72 milhões de Patacas) cresceram 20,0%, 24,1% e 85,6%, respectivamente. Por seu turno, as receitas globais da indústria do vestuário situaram-se em 525 milhões de Patacas (-15,6%, em termos anuais), das quais 413 milhões de Patacas (-26,2%) pertenciam à fabricação de vestuário e 112 milhões de Patacas à confecção de vestuário por medida (+80,3%). As receitas globais da produção de medicamentos chineses (29,39 milhões de Patacas) aumentaram 12,6%, registando-se o crescimento em dois anos consecutivos. As receitas globais (3,36 mil milhões de Patacas) e o consumo intermédio (992 milhões de Patacas) da produção e distribuição de electricidade, gás e água expandiram-se 8,4% e 14,7%, respectivamente, face a 2014, devido à produção local de electricidade ter subido. O VAB (2,37 mil milhões de Patacas) e o excedente bruto (1,78 mil milhões de Patacas) desta produção subiram 5,9% e 15,0%, respectivamente. O número de estabelecimentos deste ramo manteve-se em 6, registando-se 1.084 trabalhadores ao serviço, número este semelhante ao de 2014. Os resultados do Inquérito Industrial abrangem as indústrias extractivas, as indústrias transformadoras, a produção e distribuição de electricidade, gás e água, no entanto, em 2015 não havia nenhum estabelecimento das indústrias extractivas em actividade.
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