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Macau e Portugal continuam a aprofundar a cooperação bilateral

Chefe do Executivo faz balanço sobre a visita a Portugal

O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau, Chui Sai On, ao fazer, hoje (13 de Setembro), em Lisboa um balanço sobre a visita a Portugal, que teve resultados positivos, referiu o consenso sobre o reforço da cooperação económica e do ensino da língua, comprovando a amizade e as boas relações entre os dois territórios. Referiu que durante a estada em Portugal, ele e o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, presidiram à IV Reunião da Comissão Mista Macau-Portugal (vulgo Comissão Mista), e ainda teve encontros com o Presidente e o Primeiro-Ministro de Portugal, e o Embaixador da China naquele país. Revelou que durante os encontros com o Presidente e o Primeiro-Ministro de Portugal, estes dois dirigentes portugueses manifestaram apoio ao consenso obtido no seio da Comissão Mista quanto ao reforço da cooperação económica e ensino da língua portuguesa. Chui Sai On sublinhou que, quer na Reunião e nos encontros de alto nível, Macau e Portugal reconheceram a importância de manter as relações bilaterais, e o papel de relevo de Macau como plataforma de cooperação entre a China e os países da língua portuguesa, no âmbito da realização das várias edições do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau). Entretanto, Chui Sai On revelou que a IV Reunião da Comissão Mista Macau-Portugal, fez uma retrospectiva e chegou consenso de reforçar a cooperação do ensino de língua e da economia. Relativamente ao ensino da língua, Macau manifestou a intenção de organizar um “Plano de Formação de Especialistas em Língua Portuguesa”, plano esse que pretende incrementar recursos sob a forma de bolsas de estudo, com o objectivo de incentivar os estudantes de Macau a irem frequentar o ensino superior em Portugal, nomeadamente nas áreas das finanças, contabilidade, direito, medicina e engenharia civil, no sentido de corresponder ao «Plano Quinquenal de Desenvolvimento da RAEM», bem como para formar um número ainda maior de talentos bilingues e desempenhar ainda mais o papel de Plataforma Durante a reunião abordou-se ainda o reconhecimento mútuo dos graus académicos e a intenção de Macau criar bolsas de estudo especiais, em cooperação com Portugal, para que alunos portugueses de excelência possam candidatar-se a estudar nas universidades de Macau, adiantou o responsável. Chui Sai On acrescentou que Macau, como Plataforma de Serviços para a Cooperação Económico-Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, necessita de um grande número de especialistas em língua portuguesa, estando agradecido que Portugal esteja disponível para apoiar o desenvolvimento do ensino superior e não superior de Macau, principalmente a nível de professores. Referiu que, depois de regressar a Macau, irá estudar, com os responsáveis competentes, o início sistematizado dos trabalhos de formação. Em relação à economia, o governo da RAEM apresentou várias sugestões, incluindo aproveitar o Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa para impulsionar o diálogo e cooperação na área económico-comercial entre China e Portugal, encorajar e ajudar empresas portuguesas a inteirarem-se e utilizarem as vantagens oferecidas pela política das Zonas de Comércio Livre no interior da China, e continuar a convidar representantes de departamentos governamentais e empresas de Portugal para participarem grandes eventos e feiras no território, sublinhando que Portugal vai ser o país parceiro na edição, deste ano, da Feira Internacional de Macau (MIF). Entretanto, o governo vai estudar com a Portugal a cooperação no domínio de empresas empreendedoras e da tecnologia. O mesmo responsável manifestou-se satisfeito com os trabalhos e objectivos alcançados pelo Fórum para a Cooperação Económico-Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, designadamente o papel de plataforma de Macau. Adiantou que o governo vai empenhar-se em promover a construção de uma “plataforma e três centros” sob as bases sólidas existentes. Adiantou que para dar resposta à estratégia de desenvolvimento de Macau como uma Plataforma de Serviços para a Cooperação Económico-Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, o governo vai estudar a criação de um “Complexo da Plataforma de Serviços para a Cooperação Económico-Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, que num único edifício, juntará uma série de componentes, tais como a realização de contactos económico-comerciais, oferta de serviços para empresas, organização de feiras, reuniões e exposições culturais, sem esquecer a formação de talentos.Chui Sai On revelou tratar-se de uma ideia, mas que será anunciado à população assim que for posto em prática.

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