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Índice de preços no consumidor (IPC) referente a Julho de 2016


O IPC Geral de Julho do corrente ano atingiu 108,35, tendo-se verificado um acréscimo de 2,08% em termos anuais, que continuou a abrandar, ou seja, menos 0,18 pontos percentuais, face ao registado em Junho de 2016 (+2,26%). O crescimento em Julho deveu-se, principalmente, à ascensão das rendas dos parques de estacionamento, à subida dos preços das refeições adquiridas fora de casa, ao aumento dos preços dos automóveis e ao acréscimo das despesas dos serviços de administração de edifícios, informam os Serviços de Estatística e Censos. Entre as várias secções de bens e serviços, o índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+2,42%, em termos anuais) e o índice de preços da secção da habitação e combustíveis (+0,12%) continuaram a estreitar-se, representando estas secções a maior despesa dos agregados familiares, enquanto que o índice de preços da secção do vestuário e calçado desceu 2,73%. Por seu turno, os índices de preços das secções das bebidas alcoólicas e tabaco, da educação e dos transportes subiram 12,64%, 8,89% e 7,11%, respectivamente. O IPC-A (108,43) e o IPC-B (107,61) registaram crescimentos de 1,97% e 3,08%, respectivamente, em termos anuais. No mês em análise o IPC Geral aumentou ligeiramente 0,05%, em relação a Junho de 2016. O índice de preços da secção da recreação e cultura ascendeu 3,17%, pois os preços das excursões subiram nas férias de Verão. Além disso, o índice de preços da secção dos transportes cresceu 0,24%, em termos mensais, devido, essencialmente, aos preços dos bilhetes de avião, às rendas dos parques de estacionamento e aos preços dos automóveis terem aumentado, porém, a diminuição dos preços da gasolina contrabalançaram parte do crescimento. Pelo contrário, o índice de preços da secção do vestuário e calçado desceu 2,16%, em termos mensais, graças aos saldos do vestuário e do calçado de Verão. Simultaneamente, o índice de preços da secção da habitação e combustíveis caiu 0,16%, em termos mensais, em virtude da queda das rendas de casa e dos preços do gás de petróleo liquefeito. O IPC-A e o IPC-B cresceram 0,04% e 0,13%, respectivamente, em termos mensais. O IPC Geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, subiu 3,45%, observando-se os maiores crescimentos nos índices de preços das secções das bebidas alcoólicas e tabaco (+36,20%) e da educação (+8,45%). O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, aumentaram 3,50% e 3,17%, respectivamente, face ao período anterior. Nos sete primeiros meses do corrente ano, o IPC Geral médio cresceu 3,00%, em termos anuais. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, ascenderam 2,97% e 3,22%, respectivamente, em termos anuais. O IPC Geral permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 50% das famílias residentes, cuja despesa média mensal está compreendida entre 10.000 e 29.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 30% das famílias residentes, cuja despesa média mensal varia entre 30.000 e 54.999 Patacas.