No segundo trimestre de 2016 o número e o valor de transacções de imóveis registaram acréscimos acentuados, em comparação com o primeiro trimestre deste ano, devido ao número transaccionado de fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos ter aumentado. Transaccionaram-se 3.882 fracções autónomas e lugares de estacionamento pelo valor de 19,13 mil milhões de Patacas, com base no imposto de selo cobrado, os quais cresceram 101,3% e 126,5%, respectivamente, face ao primero trimestre de 2016. Destaca-se que se transaccionaram 2.981 fracções autónomas habitacionais (+145,3% em termos trimestrais) pelo valor de 15,28 mil milhões de Patacas (+175,2%), das quais 2.749 fracções autónomas pertenciam a edifícios construídos (+154,1%), tendo sido transaccionadas pelo valor de 13,50 mil milhões de Patacas (+190,4%) e 232 fracções autónomas pertenciam a edifícios em construção (+74,4%), tendo sido transaccionadas pelo valor de 1,79 mil milhões de Patacas (+97,2%), informam os Serviços de Estatística e Censos. O preço médio por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas habitacionais transaccionadas foi de 78.532 Patacas, tendo aumentando 7,6%, em termos trimestrais. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção foi de 107.227 Patacas, ou seja, mais 13,9%, observando-se acréscimos de: 20,1% na Taipa; 12,9% na Península de Macau e 10,8% em Coloane. Transaccionaram-se mais fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção em Coloane (88) e em Móng Há e Reservatório (30), pelo preço médio por metro quadrado de 104.720 e 99.601 Patacas, respectivamente. Foram transaccionadas também fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção na Guia (24) e na Ilha Verde (24) pelo preço médio por metro quadrado de 111.723 e 98.117 Patacas, respectivamente. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos cifrou-se em 75.812 Patacas, isto é, mais 8,6% em termos trimestrais. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos na Península de Macau e na Taipa aumentou 9,6% e 4,1%, respectivamente. Transaccionaram-se mais fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos na Baixa da Taipa (466) e na Areia Preta e Iao Hon (242) pelo preço médio por metro quadrado de 79.041 e 74.702 Patacas, respectivamente. Em termos dos anos de construção, realça-se que se transaccionaram mais fracções autónomas habitacionais de edifícios com 21 a 30 anos de construção, atingindo 1.287 (165 na Areia Preta e Iao Hon, bem como 159 na Baixa da Taipa), cujo preço médio correspondeu a 69.535 Patacas por metro quadrado (+8,2% em termos trimestrais). Foram transaccionadas ainda: 648 fracções autónomas habitacionais de edifícios com 11 a 20 anos de construção (198 na Baixa da Taipa e 106 nos Novos Aterros da Areia Preta, adiante designados por NATAP), cujo preço médio foi de 75.588 Patacas por metro quadrado (+6,6% em termos trimestrais); 341 fracções autónomas habitacionais de edifícios com mais de 30 anos de construção (57 na Barca e 49 na Barra/Manduco), cujo preço médio foi de 49.042 Patacas por metro quadrado (+10,7%) e 242 fracções autónomas habitacionais de edifícios com 5 ou menos anos de construção (76 nos NATAP e 32 na Doca do Lamau), cujo preço médio alcançou 98.170 Patacas por metro quadrado, tendo subido ligeiramente 0,2%. Analisando por área útil, refira-se que as 1.573 fracções autónomas habitacionais, cuja área se situava entre os 50 e os 99,9 metros quadrados, foram transaccionadas pelo preço médio de 76.441 Patacas o metro quadrado, o qual aumentou 6,8% em termos trimestrais. Transaccionaram-se 984 fracções autónomas habitacionais de pequena dimensão, cuja área era inferior a 50 metros quadrados, pelo preço médio de 74.250 Patacas o metro quadrado, que subiu 8,9%. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas destinadas a escritórios foi de 100.030 Patacas, mais 2,5% em termos trimestrais, enquanto o das fracções autónomas industriais atingiu 41.391 Patacas, menos 5,6%. Os 3.677 contratos de compra e venda, bem como 3.527 contratos de crédito hipotecário foram assinados no segundo trimestre do corrente ano, envolvendo 3.731 e 4.906 imóveis, respectivamente, ou seja, mais 43,6% e 49,4%, em termos trimestrais, respectivamente. No que concerne à construção privada, a área bruta de construção dos edifícios iniciados totalizou 59 mil metros quadrados, equivalentes a 559 fracções autónomas (534 eram habitacionais) e a 347 lugares de estacionamento para automóveis. A área bruta de construção dos edifícios concluídos no trimestre em análise foi de 28 mil metros quadrados, correspondentes a 71 fracções autónomas (51 eram habitacionais) e a 59 lugares de estacionamento para automóveis. * Anexo
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