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Índice de preços no consumidor (IPC) referente a Junho de 2016


O IPC Geral de Junho do corrente ano atingiu 108,29, tendo-se verificado um acréscimo de 2,26% em termos anuais, que continuou a abrandar, ou seja, menos 0,38 pontos percentuais, face ao registado em Maio de 2016 (+2,64%). O crescimento de Junho deveu-se, principalmente, à ascensão das rendas dos parques de estacionamento, bem como à subida dos preços das refeições adquiridas fora de casa e do tabaco, informam os Serviços de Estatística e Censos. Em termos dos índices de preços das secções de bens e serviços comparados com os de Junho do ano passado, os acréscimos dos índices de preços das secções dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+2,57%) e da habitação e combustíveis (+0,61%) continuaram a estreitar-se, representando estas secções a maior despesa dos agregados familiares. Os índices de preços das secções do vestuário e calçado, das comunicações e da recreação e cultura diminuíram 3,91%, 0,56% e 0,43%, respectivamente. Por seu turno, os índices de preços das secções das bebidas alcoólicas e tabaco, da educação e dos transportes subiram 47,16%, 8,90% e 6,34%, respectivamente. O IPC-A (108,39) e o IPC-B (107,48) registaram crescimentos de 2,19% e 2,92%, respectivamente, em termos anuais. No mês em análise o IPC Geral cresceu 0,11%, em relação a Maio de 2016. Os índices de preços das secções das bebidas alcoólicas e tabaco e do vestuário e calçado subiram 2,88% e 1,71%, respectivamente, face ao mês anterior, devido à ascensão dos preços de algumas marcas de tabaco e ao lançamento do vestuário e calçado de Verão. Por oposição, o índice de preços da secção dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas diminuiu 0,14%, em termos mensais, dado que a redução dos preços dos produtos hortícolas e da fruta contrabalançou o crescimento dos preços do peixe fresco e das refeições adquiridas fora de casa. Além disso, o índice de preços da secção da habitação e combustíveis desceu 0,14%, em termos mensais, em virtude da queda das rendas de casa ter causado um maior impacto que o aumento das despesas dos serviços de administração de edifícios. O IPC-A e o IPC-B cresceram 0,10% e 0,19%, respectivamente, em termos mensais. O IPC Geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, subiu 3,67%, observando-se os maiores crescimentos nos índices de preços das secções das bebidas alcoólicas e tabaco (+38,09%) e da educação (+7,96%). O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, aumentaram 3,77% e 3,22%, respectivamente, face ao período anterior. No segundo trimestre de 2016 o IPC Geral médio foi de 108,16, tendo aumentado 2,64%, face ao trimestre homólogo de 2015. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, subiram 2,56% e 3,31%, respectivamente, em termos anuais. No primeiro semestre deste ano, o IPC Geral médio cresceu 3,15%, em termos anuais. O IPC-A e o IPC-B, ambos índices médios, ascenderam 3,14% e 3,24%, respectivamente, em termos anuais. O IPC Geral permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 50% das famílias residentes, cuja despesa média mensal está compreendida entre 10.000 e 29.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 30% das famílias residentes, cuja despesa média mensal varia entre 30.000 e 54.999 Patacas.



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