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Vacina contra Hepatite B incluída no Programa de Vacinação de Macau Serviços de Saúde salientam haver vacinas suficientes contra a Hepatite B para a população de Macau


Actualmente, dado o problema de fabricação da vacina contra a Hepatite B, o seu fornecimento está apertado em todo o mundo, levando à falta de stock no mercado privado de Macau assim como em outras regiões do globo. Os Serviços de Saúde estão a manter uma estreita monitorização e a acompanhar o desenvolvimento da situação. Entretanto, os Serviços de Saúde referem que como a vacina contra a hepatite B foi incluída no Programa de Vacinação de Macau há muitos anos, a quantidade de vacinas adquiridas é suficiente para garantir a necessidade de vacinação de neonatos, crianças e de grupos de alto risco de Hepatite B. Segundo os profissionais de saúde para já a quantidade do stock da vacina em causa é a normal e que foi obtida a garantia por parte do fornecedor quanto ao fornecimento normal da vacina aos Serviços de Saúde.

Os Serviços de Saúde sublinharam que o Governo da RAEM atribui grande importância à saúde e à segurança dos residentes de Macau, garantindo através do "Plano de vacinação de Macau", estando sempre bem preparados para uma eventual necessidade de contingência de doenças transmissíveis, mantendo um stock suficiente de vacinas e de outros materiais de prevenção de epidemias, construindo e alargando o Edifício de Doenças Transmissíveis a fim de melhorar as instalações de saúde pública, entre outras preparações abrangentes. As vacinas adquiridas são gratuitas apenas para os residentes de Macau, à parte de uma quantidade muito limitada de residentes não locais de Macau que podem pedir vacinação por conta própria, outros pedidos não são atendidos. Os viajantes podem pedir vacinação, porém é limitada às vacinas de necessidade urgente, tal como a vacina contra o tétano após lesões, sendo por conta do próprio viajante.

Com o intuito de garantir o contínuo fornecimento das vacinas incluídas no Programa de Vacinação de Macau, os Serviços de Saúde, com base nos dados demográficos disponíveis, como o número de nascimentos, fazem uma ordem de compra prévia de vacinas conforme previsão das vacinas necessárias para os dois anos seguintes. Actualmente, os Serviços de Saúde fornecem todos os anos mais de 20.000 doses de vacina contra a hepatite B a neonatos, crianças, e grupos de alto risco de Macau, sendo os grupos satisfeitos conforme as vacinas disponíveis em mão e a quantidade encomendada. O fornecedor garantiu de novo que o fornecimento aos Serviços de Saúde manter-se-á normal. Concomitantemente, para assegurar a necessidade dos residentes de Macau, os Serviços de Saúde estabeleceram em regulamento para todas as unidades de vacinação, incluindo o Hospital KiangWu e a Clínica dos Operadores de Macau, no qual está disposto que as vacinas fornecidas do Programa de Vacinação de Macau só podem ser administradas a residentes de Macau, os pedidos por outras pessoas não podem ser atendidos mesmo sendo por conta própria.

Segundo os Serviços de Saúde a transmissão da hepatite B é feita principalmente de mãe para filho, através de contacto com sangue ou fluidos corporais de pessoas infectadas e através de sexo inseguro. A hepatite B não se transmite através de relações sociais, como fazer refeições todos juntos, aperto de mão, abraços, entre outras. Em regiões endémicas da hepatite B (incluindo Macau), a maioria dos transportadores do antigénio de superfície do vírus da hepatite B foi infectado por transmissão vertical, ou seja, de mãe para filho, ou por infecções na primeira infância. Dado os neonatos não terem imunidade ao vírus da hepatite B, sendo que o seu sistema imunológico ainda não está completo, uma vez infectados com o vírus da hepatite B, esses são susceptíveis de ser portadores do antigénio de superfície do vírus da hepatite B. Em crianças com idade inferior a 1 ano, após infecção, há uma probabilidade de 90% de se tornarem portadores crónicos do antigénio de superfície do vírus da hepatite B, por isso a prevenção da hepatite B neonatal é particularmente importante. A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada a todos os recém-nascidos no período de 24 horas após a dose nascimento. De acordo com o respectivo procedimento de imunidade, as três doses da vacina contra a hepatite B deve ser concluídas entre 1 e 6 meses de idade.

Os Serviços de Saúde recomendam que todas as crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos, em especial recém-nascidos e trabalhadores expostos a alto risco, tal como profissionais de saúde sem anticorpos que têm contacto com sangue, sejam sujeitos às 3 doses da vacina contra a hepatite B. Segundo dados científicos, após a vacinação da hepatite B, 90% a 95% dos vacinados conseguem produzir anticorpos e ficarem imunes para toda a vida, apesar da diminuição progressiva da titulação de anticorpos (antibody titer). Deste modo, os residentes com um sistema imunológico normal e sem riscos específicos, que foram sujeitos às 3 doses da vacina contra hepatite B, não carecem de mais vacinação consoante dados emitidos pela OMS, pois uma vez que já completaram a vacinação, já não há mais riscos, além disso o próprio corpo consegue produzir rapidamente anticorpos, aquando da invasão de vírus, prevenindo a infecção.

Presentemente, os destinatários da vacinação contra a hepatite B são os residentes de Macau, segundo os Serviços de Saúde os restantes residentes, em caso de necessidade de reforço da vacinação por motivos pessoais, devem pagar a mesma por si próprios em entidades médicas privadas. Os residentes que não se encontram em situação urgente podem suspender a vacinação aquando de insuficiência de vacinas no mercado privado. A escassez no intervalo entre 2 das doses de vacina pode reduzir a imunidade, no entanto o prolongamento desse intervalo (ex. a 3.ª dose de vacina após 1 ano das primeiras duas doses de vacina) não tem qualquer impacto na imunidade. Deste modo, caso a série de vacinas não seja concluída atempadamente, essa pode ser continuada depois, não carecendo de uma nova série de vacinas. Os Serviços de Saúde vão continuar a acompanhar de perto a oferta de vacinas no mercado de Macau, mantendo a comunicação com a OMS e com os fornecedores de vacinas, a fim de assegurar a suficiência de vacinas para os recém-nascidos de Macau.



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