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XXVIII Festival de Artes de Macau concluído com sucesso

Séries Comunitárias no FAM MOTION - O Principezinho

O XXVIII Festival de Artes de Macau (FAM), organizado pelo Instituto Cultural (IC), foi concluído com sucesso, tendo apresentado 25 extraordinários espectáculos e exposições que, aliados a um Programa de Etensão, perfizeram um total de mais de 100 actividades extremamente bem recebida pelo público local e estrangeiro. A percentagem total de bilhetes vendidos foi de quase 80%.

Esta edição do Festival teve “Heterotopia” como tema, criando, através de textos, histórias, imagens, música e imaginação, um espaço heterogéneo independente da realidade mas intimamente relacionado com esta, trazendo novas possibilidades à existência. O IC apresentou uma grande diversidade de programas relacionados com o tema do Festival, incluindo o espectáculo de abertura Play and Play: An Evening of Movement and Musice o espectáculo de encerramento A Gaivota, e ainda os espectáculos A Letter to My Nephew e Feudos nas Terras do Oeste, entre outros, levando o público a diferentes espaços para explorar o mundo da “heterotopia”. Diversos espectáculos foram objecto de uma grande procura, como o espectáculo único Macau Remoto, o qual tomou as ruas da cidade como palco; e Aneckxander: uma autobiografia trágica do corpo, com fusão de elementos acrobáticos, entre outros espectáculos. A fim de dar resposta à grande procura, foram ainda organizadas actuações adicionais da peça De Volta ao Tufão Catastrófico de 1874, do musical Metamorfose sob a Noite Estrelada, da peça Canções de Migrantes e ainda de Miss Revolutionary Idol Berserker. A Mostra de Espectáculos ao Ar Livre continuou difundir as artes na comunidade, oferecendo à população uma oportunidade de ter contacto com diversas formas de arte.

O Programa de Extensão deste ano foi igualmente variado, oferecendo palestras, master classes, workshops, encontros com os artistas, sessões para estudantes, crítica artística, serviços de acessibilidade e projecção de filmes, contando com a participação de cerca de 1400 pessoas. Foram disponibilizados serviços de acessibilidade para alguns filmes e espectáculos, permitindo a indivíduos com deficiências visuais e auditivas apreciarem as artes sem barreiras; a plataforma online “Crítica Simples” proporcionou um veículo conveniente aos fãs das artes para expressarem as suas impressões enquanto espectadores. Além disso, o Festival colaborou com um jovem ilustrador local para criar um número limitado de lembranças alusivas ao tema “Heterotopia”, as quais foram bem recebidas pelo público.

O XXVIII FAM contou com o apoio da Direcção dos Serviços de Turismo, da TDM – Teledifusão de Macau, S.A., da Air Macau, da MGM Macau e do Banco da China (Sucursal de Macau), os quais levaram a cabo diversas iniciativas de divulgação do Festival. Foram ainda convidados órgãos de comunicação social e críticos de arte do Interior da China, de Hong Kong, da Malásia e da Tailândia para assistirem aos espectáculos do XXVIII FAM, fazendo uma ampla divulgação dos mesmos e considerando alguns críticos que os espectáculos conseguiram reflectir o tema desta edição. A organização convidou também membros do corpo consular de diversos países acreditados em Hong Kong e Macau a deslocarem-se ao território para uma visita cultural e para lhes dar a conhecer o diversificado ambiente cultural de Macau. Do mesmo modo, e tendo como finalidade alargar o leque do público do Festival, os bilhetes foram estabelecidos postos de divulgação e de venda de bilhetes em instituições de ensino superior e empresas de jogo. O Festival de Artes de Macau já se tornou numa importante marca cultural da cidade e a organização conta em trazer para o ano ainda mais espectáculos de qualidade locais e estrangeiros, alimentando, assim, o quotidiano através da arte e construindo uma cidade culturalmente sustentável.

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