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Exposição “Cem Espécies – Obras de Peggy Chan” inaugura na Quinta-feira

Conchas de ostra

O Museu de Arte de Macau (MAM), sob a égide do Instituto Cultural, tem vindo a organizar a “Montra de Artes de Macau” desde 2012, com o objectivo de incentivar a criação e promover o desenvolvimento da arte contemporânea em Macau. O tema desta edição da montra de Arte de Macau é “Cem Espécies – Obras de Peggy Chan”, cuja inauguração terá lugar no dia 1 de Junho (Quinta-feira), pelas 18:30 horas, no 3º andar do MAM, a qual será aberta ao público.

A “Montra de Artes de Macau” tem como objectivo oferecer aos artistas um espaço expositivo e uma plataforma de intercâmbio aberta e diversificada, pretendendo também incentivar os artistas de Macau a explorar e expressar as suas ideias sobre conceitos e formas da arte contemporânea. Nascida em Macau, Peggy Chan é licenciada em Belas-Artes pelo Instituto Real de Tecnologia de Melbourne, com especialização em pintura. Os seus trabalhos, que incluem vários meios de expressão como pintura, fotografia, vídeo e instalação, inspiram-se no seu dia a dia e na imaginação, explorando a relação triangular entre os indivíduos, a cidade e a natureza. O cianotipo, uma antiga técnica de impressão fotográfica, tem sido o meio favorito de Peggy Chan em anos recentes. Esta técnica depende muito da luz natural e do tempo de exposição e portanto as suas obras incorporam a incerteza sobre a natureza e o estado de fluxo das nossas vidas num ambiente em mudança permanente. As suas obras já foram exibidas em Pequim, Paris, Coreia do Sul, Taiwan, Índia, Hong Kong e Macau, entre outros.

O espaço desta exposição foi especialmente concebido para se tornar o “estúdio experimental” da artista, onde os visitantes podem observar vários materiais e imagens não naturais recriadas pela artista, explorando a relação entre o ser humano e a natureza. A artista acredita que as actividades do homem na sociedade moderna causam danos ecológicos ao meio por conveniência pessoal ou por todos os tipos de interesses, dando origem a estruturas caóticas e à disfuncionalidade de ecossistemas inteiros, ou até mesmo à total destruição do ambiente. As mudanças no ambiente natural darão azo a transformações sistémicas e drásticas que levarão à extinção consecutiva de múltiplas espécies e, finalmente, os seres humanos também podem perecer.

Utilizando o seu meio de expressão preferido, o cianotipo, um antigo processo de impressão fotográfica, baseado no tempo de exposição à luz, Peggy Chan cria trabalhos explorando a relação triangular entre os indivíduos, a cidade e a natureza, revelando as interacções mágicas daí resultantes. Através de colagens paradoxais, as suas obras registam as suas observações indirectas e perceptivas de eco-fenómenos do quotidiano, Peggy Chan procura descobrir se as regras que governam a relação entre as espécies e o ambiente irão ou não causar uma evolução estranha.

A exposição “Cem Espécies – Obras de Peggy Chan” estará patente até 13 de Agosto de 2017. O MAM, sito na Avenida Xian Xing Hai, está aberto diariamente, entre as 10:00 e as 19:00 horas (última admissão às 18:30 horas), incluindo feriados, encerrando à Segunda-feira. A entrada é livre. Para mais informações sobre a exposição, é favor consultar a página electrónica do MAM em: http://www.MAM.gov.mo.

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