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Resultados do inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao 1º trimestre de 2017


A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza os resultados do Inquérito às Necessidades de Mão-de-obra e às Remunerações referentes ao primeiro trimestre de 2017, sendo o âmbito estatístico neste trimestre as “indústrias transformadoras”, os “hotéis”, os “restaurantes e similares”, os “seguros”, as “actividades de intermediação financeira”, a “produção e distribuição de electricidade, gás e água”, as “creches” e os “serviços de idosos”. Todavia, o objecto estatístico exclui os trabalhadores por conta própria, os mediadores e os agentes não directamente vinculados às companhias de seguros.

No fim do primeiro trimestre de 2017 laboravam nos “hotéis” 54.439 trabalhadores a tempo completo, isto é, mais 9,7% em relação ao fim do trimestre homólogo de 2016. Em Março deste ano a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) destes trabalhadores correspondeu a 17.010 Patacas (+4,0%, em termos anuais). Os “restaurantes e similares” empregavam 24.995 trabalhadores a tempo completo (-3,9%, em termos anuais), cuja remuneração média se cifrou em 9.280 Patacas, ou seja, mais 1,6%.

As “indústrias transformadoras” empregavam 9.830 trabalhadores a tempo completo (+8,3%, em termos anuais), cuja remuneração média foi de 10.790 Patacas (+4,9%). Laboravam na “produção e distribuição de electricidade, gás e água” 1.112 trabalhadores a tempo completo (+3,2%, em termos anuais), cuja remuneração média se fixou em 29.960 Patacas (+3,4%).

Nos “seguros” laboravam 548 trabalhadores a tempo completo (+6,8%, em termos anuais), cuja remuneração média alcançou 26.770 Patacas (+8,4%). Existiam nas “actividades de intermediação financeira” 407 trabalhadores a tempo completo (+2,5%, em termos anuais), cuja remuneração média atingiu 14.250 Patacas, isto é, mais 4,9%.

As “creches” e os “serviços de idosos” empregavam 1.312 trabalhadores a tempo completo (+9,6%, em termos anuais) e 675 trabalhadores a tempo completo (+2,1%), respectivamente, cujas remunerações médias foram de 14.320 Patacas (+6,9%) e 13.840 Patacas (+0,7%), respectivamente.

Relativamente ao número de vagas, existiam 1.929 vagas nos “hotéis” no fim do primeiro trimestre do corrente ano, tendo-se registado um aumento de 645 vagas, face ao fim do trimestre homólogo do ano passado. Contudo, os números de vagas dos “restaurantes e similares” (2.030) e das “indústrias transformadoras” (712) desceram 755 e 687, respectivamente. Por seu turno, apenas o nível académico inferior ou equivalente ao secundário geral foi requerido em 79,3% e em 65,3% dos postos vagos das “indústrias transformadoras” e dos “restaurantes e similares”, respectivamente. O domínio do mandarim foi exigido em todas as vagas das “actividades de intermediação financeira”. O mandarim e o inglês foram requeridos em 73,2% e 57,8% das vagas dos “hotéis”, respectivamente.

Durante o trimestre de referência, nos “hotéis” a taxa de recrutamento de trabalhadores (4,2%), a taxa de vagas (3,4%) e a taxa de rotatividade de trabalhadores (4,2%) cresceram 0,8; 0,9 e 0,3 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, significando que ainda havia postos de trabalho por preencher neste ramo de actividade económica. Nos “restaurantes e similares” a taxa de recrutamento de trabalhadores (6,6%) subiu 0,1 pontos percentuais, enquanto a taxa de vagas (7,5%) e a taxa de rotatividade de trabalhadores (4,3%) diminuíram 2,2 e 1,2 pontos percentuais, respectivamente, indiciando uma melhoria ligeira em termos de perda de recursos humanos neste ramo de actividade económica.

No primeiro trimestre deste ano 144.028 trabalhadores dos ramos de actividade económica inquiridos participaram em cursos de formação proporcionados pelos seus estabelecimentos empregadores (nomeadamente, em cursos organizados pelos estabelecimentos, realizados em conjunto com outras instituições ou subsidiados pelos estabelecimentos), os quais equivaleram a um aumento significativo de 58,9%, em termos anuais. Refira-se que 140.762 trabalhadores dos “hotéis” participaram em cursos de formação, a maioria dos quais frequentou os cursos de “serviços” (50,0%), seguindo-se os cursos de “comércio e gestão” (38,8%). Participaram em cursos durante as horas de expediente 99,1% do total dos formandos dos “hotéis”. No que concerne ao pagamento, os encargos de formação de mais de 70% dos formandos da maioria dos ramos de actividade económica foram pagos pelos próprios estabelecimentos empregadores, no entanto, os encargos de formação de 45,3% dos formandos das “creches” foram pagos pelos seus estabelecimentos.



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