Em 2016 os 5 hospitais de Macau disponibilizavam 1.591 camas de internamento, ou seja, mais 97 camas, face ao ano 2015. Estiveram internados 58.000 doentes (+6,1%, em termos anuais), por um número médio de dias de internamento de 7,1 dias (-0,3 dias, em relação a 2015). O acréscimo das camas de internamento e o decréscimo do número médio de dias de internamento dos doentes fizeram com que a taxa de utilização das camas de internamento (72,0%) descesse pela primeira vez (-4,6 pontos percentuais, em termos anuais), embora tenha registado desde 2013 aumentos em três anos consecutivos, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Nos hospitais foram atendidos 1.633.000 indivíduos nas consultas externas dos hospitais (+0,4%, em termos anuais), realçando-se que a “medicina interna” registou 280.000 indivíduos (17,1%), seguida pela “medicina física e de reabilitação” (216.000 indivíduos) e pela “medicina tradicional chinesa” (180.000 indivíduos).
Foram atendidos 477.000 indivíduos nos serviços de urgência, correspondendo a uma subida ligeira de 0,5%, em termos anuais. Os serviços de urgência da Península de Macau atenderam 369.000 indivíduos (+2,0%), enquanto os da Taipa observaram 109.000 indivíduos (-4,3%), apresentando estes serviços uma diminuição há três anos consecutivos, isto é, desde 2014. No ano de referência o número de tratamentos de diálise continuou a crescer, atingindo 91.000, ou seja, mais 9,9% face a 2015.
Em 2016 havia 719 estabelecimentos de cuidados de saúde primários (incluindo os centros de saúde e consultórios particulares), ou seja, mais 11 estabelecimentos, em termos anuais, onde se realizou um total de 3.975.000 consultas, correspondentes a uma descida ligeira homóloga de 0,2%. Nas consultas de “clínica geral” registaram-se 1.186.000 atendimentos (+6,6%), nas consultas de “medicina tradicional chinesa” efectuaram-se 1.129.000 atendimentos (-0,6%) e nas consultas de “serviços de rotina” que abrangem a “saúde para adultos” e a “saúde infantil”, entre outras observaram-se 847.000 atendimentos (+0,5%).
No ano de referência administraram-se 308.000 doses de vacinas nos hospitais e estabelecimentos de cuidados de saúde primários (-0,8%, em termos anuais), das quais 99.000 doses eram de vacinas contra a gripe (influenza).
Havia 10.748 dadores de sangue em 2016, que equivaleram a um aumento homólogo de 5,8%. Doaram sangue pela primeira vez 3.238 indivíduos, ou seja, mais 9,8%.
Em 2016 existiam em Macau 1.726 médicos e 2.342 enfermeiros, tendo-se observado crescimentos anuais de 3,1% e 2,8%, respectivamente. Havia 2,7 médicos por 1.000 habitantes e 3,6 enfermeiros por 1.000 habitantes, registando ambos aumentos de 0,1 em relação a 2015.