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Inquérito às necessidades de mão-de-obra e às remunerações referentes ao 1º trimestre de 2017 Sector bancário


No fim do primeiro trimestre do corrente ano havia 6.053 trabalhadores a tempo completo nos 28 bancos de Macau, ou seja, mais 53 trabalhadores face ao fim do primeiro trimestre de 2016. Em termos de distribuição por profissão, existiam 1.626 directores e quadros dirigentes de empresas e 2.030 empregados administrativos, dos quais 749 eram empregados de balcão, informam os Serviços de Estatística e Censos.

Em Março de 2017 a remuneração média (excluindo as participações nos lucros e os prémios) dos trabalhadores a tempo completo foi de 26.020 Patacas, tendo crescido 3,5% em termos anuais, designadamente, a dos empregados de balcão fixou-se em 15.380 Patacas, aumentou ligeiramente 0,4%, face ao mês homólogo do ano anterior.

No sector bancário existiam 245 postos vagos no fim do primeiro trimestre deste ano, número semelhante ao registado no fim do primeiro trimestre de 2016. Destaca-se que 147 daquelas vagas se destinavam a empregados administrativos, das quais 32 pertenciam a empregados de balcão.

Em termos de requisitos de recrutamento, 64,5% das vagas requeriam experiência profissional, 96,3% exigiam o ensino superior, 98,4% e 97,1% requeriam o domínio do mandarim e do inglês, respectivamente.

Durante o primeiro trimestre de 2017 o sector bancário recrutou 174 trabalhadores. As taxas de rotatividade (3,0%) e de recrutamento (2,9%) subiram ligeiramente 0,1 e 0,2 pontos percentuais, respectivamente, em termos anuais, indicando que os recursos humanos se mantiveram estáveis neste ramo de actividade económica durante o trimestre de referência.

Quanto à formação profissional, no sector bancário havia 6.921 trabalhadores que participaram em cursos de formação profissional fornecidos pela entidade patronal, nomeadamente, em cursos organizados pelos bancos, realizados em conjunto com outras instituições, ou subsidiados pelos bancos. A maioria dos formandos (85,8%) participou em cursos organizados pelos bancos. O maior número de formandos (86,0%) frequentou cursos de “comércio e gestão”, seguindo-se os cursos de “direito” (9,8%).



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