Desde Março de 2013 e até 5 de Maio de 2017 foram registados mais de 1.400 casos de infecção de H7N9 em humanos. A maioria das pessoas infectadas foi diagnosticada pneumonia e houve uma taxa de mortalidade superior a 30%.
Em 2017, no Interior da China, o numero de pessoas infectadas pela gripe aviária H7N9 é grave. Até ao passado dia 5 de Maio foram registados 654 casos. Esta é a situação mais grave desde 2013.
Em Macau, nos últimos seis meses, só foi registado um caso local e um caso importado, mas foi necessária a realização de dois (2) abates de aves, evidenciando a gravidade de epidemia de gripe aviária H7N9.
Gravidade aumenta anualmente
Segundo as informações obtidas, o período de pico de humanos infectados pela gripe aviária H7N9 foi em Abril de 2013, tendo registado 147 casos no Interior da China. No início de 2014, a epidemia atingiu novamente outro pico, espalhando de leste da China para o Sul da China, como província de Fujian, Guangdong (Cantão),etc. Em 2014, foram registados 328 casos nas diversas províncias devido à falta de preparação perante ao período inicial da epidemia.
Em 2015 e 2016, a tendência de epidemia esteve menos avançada porque as província estavam bem preparadas, respectivamente, tendo registado 210 casos e 125 casos. Mas desde Janeiro de 2017, a epidemia agravou-se novamente, tendo sido registados 654 casos até o dia 5 de Maio, uma situação que quintuplica o numero de casos registados em 2016. Aliás o numero de casos registados em 2017 é o mais alto e grave desde 2013, ano em que foi detectado o primeiro caso de humanos infectados pela gripe aviária H7N9.
Infecção alastra a diversas regiões
Em 2017 já foram detectados casos em mais províncias, cidades e regiões autónomas (no total 25 locais), a saber: as províncias de Jiangsu, Zhejiang, Guangdong (Cantão) e Fujian são locais com casos mais graves quando comparados com anos anteriores; províncias de Shaanxi, Tibet, Gansu, Chongqing, Guizhou, Guangxi, Sichuan com ocorrência de casos habituais; mas nas províncias em que nunca houve casos ou casos esporádicos, tais como Anhui, Jiangxi, Hebei, Shandong, Henan, Hubei, Guizhou, Guangxi, Sichuan, foram detectados casos graves.
Duração da epidemia pode ser longa
Em Abril, de 2014 a 2016, a epidemia foi bem controlada devido às boas medidas de controlo e aumento de temperatura. Mas só no mês de Abril de 2017 foram registados 84 casos no Interior da China. Este é o mês com mais casos desde 2014. Apesar do reforço de medidas de controlo da temperatura, prevê-se que a epidemia possa de forma progressiva, ser atenuada, mas não irá desaparecer. Segundo os dados históricos desde o princípio do Outono, até à Primavera, os casos de infecção por H7N9 podem atingir novos picos.
A medida de separação entre humanos e aves vivas é mais eficaz na prevenção e controla de H7N9
O vírus de H5N1 pode causar a morte de aves, tal como as galinhas. O que facilita a detecção e controlo dado que ao âmbito limite de transmissão, mas o vírus H7N9 é diferente. Em geral, não causa a morte, o que torna mais difícil a detecção e controlo. Sendo assim, facilita a sua transmissão. Desde 2013, a transmissão de vírus de H7N9 está cada vez mais abrangente entre as aves. Sempre se encontra a detecção de vírus de H7N9 no mercado de aves do Interior aquando do período de pico de gripe aviária.
Em consideração do meio principal de transmissão de H7N9, sendo transmissão de aves para humanos. Nas secreções e excreções das aves infectadas existe um elevado número de vírus. Os humanos podem ser infectados por contactos com aves vivas infectadas ou pelo contacto com as secreções ou excreções (por superfície ou por ar). Deste modo, a medida de separação entre humano e aves vivas é mais eficaz na prevenção e controla de gripe aviária, devido das dificuldades de controla e detecção.
Depois de ter seguido os casos de infecção de H7N9 de humanos nas Províncias do Interior, o Governo lançou, de forma consecutiva, diversas medidas de separação, bem como a proibição de comércios de aves nas cidades e zonas centrais, de modo a atingir à política de “abate de aves em sistema centralizado, transporte e distribuição por cadeia de frio, venda dos produtos frescos nos mercados”. O que prova a separação entre humanos e aves é muito eficaz na prevenção de humanos a ser infectado pelo H7N9.
As doenças transmissíveis podem causar impactos graves à saúde e vida dos residentes, também à economia, nomeadamente à indústria de turismo, dado que a cidade de Macau é pequena com uma elevada densidade, bem como o grande fluxo de população. Deste modo, as medidas de prevenção e controlo de gripe aviária estão ligadas estreitamente a saúde dos residentes. O Governo tem responsabilidade e deve tomar as medidas mais rigorosas do que regiões vizinhas para prevenir ou controlar as doenças transmissíveis.