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Governo pondera não importar aves vivas

Secretária para a Administração e Justiça, Sónia Chan, fala à comunicação social

A secretária para a Administração e Justiça, Sónia Chan, afirmou, hoje (23 de Março), que tendo presente a segurança da vida, saúde da população e desenvolvimento global de Macau, o governo continua a optar pela não importação de aves vivas.

Esta tarde, durante uma ocasião pública, Sónia Chan, instada a comentar a possibilidade de ser retomada a importação de aves vivas, lembrou que, este ano, o clima tem sido mais ameno na China e mesmo o resto do mundo, resultando numa situação bastante grave para o desenvolvimento do vírus da gripe aviária, e que morreram muitas pessoas devido ao contacto com aves vivas.

Acrescentou que também em Macau foi detectado, nos meses anteriores, casos de vírus da gripe aviária, e que foi uma questão de sorte estes não se espalharem na comunidade. Salientou que a propagação deste vírus na comunidade passa a ser uma doença infecciosa e, por isso, uma grande crise para o desenvolvimento turístico e a economia local.

A mesma responsável sublinhou a extrema importância que é para o governo garantir a saúde e a segurança da população, a economia e o desenvolvimento da indústria do turismo, e fez votos de que a população possa compreender a decisão política tomada pelo governo no que diz respeito às aves vivas.

A secretária referiu que o Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM) esclareceu, recentemente, que optar pela não importação de quaisquer aves vivas é a melhor solução, com o objectivo de evitar a contaminação da comunidade por micróbios e o vírus da gripe aviária. Assim, frisou que não serão importadas aves vivas para o território, pois nem mesmo um matadouro central em Macau resolveria a situação.

A mesma responsável indicou ainda que a posição do governo continua a ser não permitir a importação de aves vivas, mas que esta não é ainda uma decisão final, ou seja, é preciso coordenar com as várias áreas, incluindo os aviários na China interior que abastecem Macau, elementos de produção, transporte e venda. Reiterou que o governo continuará a comunicar com o sector, sobre as questões que envolvem compensação e reestruturação desta indústria.

Disse ainda que o governo está a estudar com os serviços competentes e fornecedores do interior da China a viabilidade de importar para Macau carne fresca de galinha.

Além disso, relativamente às carnes congeladas e refrigeradas originárias do Brasil, Sónia Chan salientou que o Governo da RAEM está acompanhar o caso com elevada atenção, e, através de Consulado, mantem contacto estreito com aquele país. Entretanto, revelou que já pedido ao Brasil uma lista oficial dos produtores envolvidos. Acrescentou que depois de se obter esta lista, o governo então poderá ponderar a importação dos produtos de carne de outros fabricantes do Brasil.

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