O volume de negócios em Janeiro de 2017 de mais de metade dos proprietários de restauração e retalhistas entrevistados registou um acréscimo homólogo, devido às festividades do Ano Novo Lunar, correspondendo à mais elevada proporção até à data neste inquérito. Quanto ao ramo da restauração, 61% dos proprietários entrevistados manifestaram acréscimos do volume de negócios, face a Janeiro de 2016, tendo subido substancialmente 27 pontos percentuais face à proporção de Dezembro de 2016. Salienta-se que as proporções dos restaurantes chineses (91%), dos japoneses e coreanos (50%) e dos ocidentais (65%) que declararam acréscimos homólogos do volume de negócios, superaram significativamente as proporções de Dezembro de 2016 em 34, 31 e 30 pontos percentuais, respectivamente. Por seu turno, 28% dos proprietários declararam diminuições homólogas, tendo baixado 16 pontos percentuais face a Dezembro, destacando-se as quebras respectivas de 25, 25 e 13 pontos percentuais nas proporções dos restaurantes chineses, dos ocidentais e dos japoneses e coreanos, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Quanto ao comércio a retalho em Janeiro de 2017, o volume de negócios de 53% dos retalhistas entrevistados registou um aumento homólogo, superando a proporção de Dezembro de 2016 em 11 pontos percentuais. Realçam-se os acréscimos homólogos de todos os retalhistas de artigos de couro, com uma proporção idêntica à de Dezembro. Além disso, declararam aumentos homólogos 78% dos supermercados, 60% dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene, bem como 65% dos retalhistas de vestuário para adultos, tendo superado as proporções de Dezembro em 33, 30 e 13 pontos percentuais, respectivamente. Entretanto descia 6 pontos percentuais a proporção dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias que declararam acréscimos hómologos. Por seu turno, verificaram-se decréscimos homólogos do volume de negócios em 32% dos retalhistas, baixando significativamente 17 pontos percentuais face a Dezembro, realçando-se as quebras nas proporções dos retalhistas de relógios e joalharia (-26 pontos percentuais), dos supermercados (-22 pontos percentuais), bem como dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene (-20 pontos percentuais).
Quanto às expectativas para Fevereiro de 2017, o ramo da restauração previu que o comportamento regresse à normalidade após as festividades do Ano Novo Lunar, isto é, 56% dos proprietários entrevistados projectaram aumentos homólogos ou estabilização do volume de negócios, tendo descido 8 pontos percentuais face à previsão para Janeiro, enquanto que 44% estimaram diminuições homólogas. Em termos do tipo de restauração, 52% dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas, 38% dos restaurantes japoneses e coreanos, bem como 34% dos restaurantes chineses previram estabilização homóloga do volume de negócios para Fevereiro. Entretanto, 64% dos restaurantes chineses anteviram decréscimos homólogos, ou seja, um aumento significativo de 48 pontos percentuais relativamente à previsão para Janeiro.
O ramo do comércio a retalho anteviu também um enfraquecimento para Fevereiro de 2017, isto é, 17% dos retalhistas entrevistados previram aumentos homólogos do volume de negócios em Fevereiro, baixando 8 pontos percentuais face à previsão para Janeiro. Entre os diferentes retalhistas entrevistados, destaca-se a diminuição para 40% da proporção dos de artigos de couro que estimaram aumentos homólogos. Simultaneamente, 60% dos retalhistas de vestuário para adultos, 56% dos proprietários de mercadorias de armazéns e quinquilharias, bem como 44% dos supermercados projectaram estabilização homóloga para Fevereiro, enquanto que 44% dos retalhistas previram diminuições homólogas, em especial 67% dos vendedores de automóveis e 47% dos retalhistas de relógios e joalharia.
Os destinatários do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram seleccionados com base no volume de negócios, estando incluídos no actual inquérito 167 restaurantes e estabelecimentos similares (correspondentes a cerca de 53% das receitas do ramo) e 135 retalhistas do comércio a retalho (cerca de 70% das receitas do ramo). Os resultados do inquérito reflectem apenas a estimativa sobre a situação da conjuntura dos proprietários entrevistados, já que não foi realizada uma inferência global.