Para que seja efectuada uma monitorização contínua, mais eficaz, das doenças transmissíveis e do domínio da tendência epidémica das doenças transmissíveis na Região Administrativa Especial de Macau, os Serviços de Saúde determinaram, de acordo com a Lei de Prevenção, Controlo e Tratamento de Doenças Transmissíveis e do Mecanismo de Doenças Transmissíveis de Declaração Obrigatória que os responsáveis pelos organismos de saúde pública e privados, os médicos que efectuam o primeiro diagnóstico, os médicos responsáveis pelo preenchimento de certificados de óbito e os técnicos responsáveis pela realização de diagnóstico laboratorial são legalmente obrigados a notificar os Serviços de Saúde os casos de doenças transmissíveis detectados no exercício da sua função.
Actualmente, existem 44 tipos de doenças que são abrangidas pela obrigatoriedade de declaração. Com estes dados os Serviços de Saúde podem definir e actualizar as medidas de prevenção e controlo de doenças necessárias.
Os Serviços de Saúde passaram a publicar os dados obtidos através de monitorização, permitindo que a sociedade possa conhecer a tendência de evolução de doenças transmissíveis em Macau.
De acordo com os dados de declaração obrigatória de 2016, os Serviços de Saúde registaram 9.046 situações em que foi efectuada a declaração obrigatória, o que representa uma subida de 14.4% quando comparados com 2015. As primeiras cinco doenças com maior número de declaração foram casos de infecções por enterovírus (3.777 casos), de influenza (3.309 casos), de varicela (529 casos), de escarlatina (393 casos) e de infecção por norovírus (323 casos).
Já no mês devJaneiro de 20017, os Serviços de Saúde registaram 574 situações em que foi efectuada a declaração obrigatória.
Verificou-se que existem alterações evidentes em algumas doenças, nomeadamente em casos de influenza (190 casos), de parotidite (12 casos), número que representa uma subida de casos quando comparados com o mês anterior e com o período homólogo do ano anterior. Foram ainda registados casos de infecções por enterovírus (229 casos), número que representa uma redução de casos quando comparados com o mês anterior e uma subida em comparação com o período homólogo do ano anterior, de escarlatina (35 casos), número que representa uma subida de casos quando comparados com o mês anterior e uma redução em comparação com o período homólogo do ano anterior, de parotidite (53 casos), de infecção por norovírus (3 casos),
Foram ainda registados em Janeiro, 32 casos de tuberculose pulmonar, o que representa uma subida de casos quando comparados com o período homólogo do ano passado; Foram registados três (3) casos de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) e um (1) caso de SIDA, o que significa um ligeiro acréscimo relativamente ao período homólogo de 2016.
Informações mais pormenorizadas podem ser consultadas através de sítio electrónico dos Serviços de Saúde (http://www.ssm.gov.mo) ou através da linha aberta dos Serviços de Saúde n.º 28 700 800.