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Inquérito de conjuntura à restauração e ao comércio a retalho referente a Dezembro de 2016


Em Dezembro de 2016 aumentou, em termos anuais, o volume de negócios de 34% dos proprietários da restauração entrevistados, enquanto que relativamente a Novembro, a proporção subiu 4 pontos percentuais, em virtude do aumento do número de visitantes. Salienta-se que 57% dos restaurantes chineses e 24% dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas declararam aumentos homólogos do volume de negócios, tendo superado as proporções de Novembro em 2 e 8 pontos percentuais, respectivamente. Por seu turno, 44% dos proprietários entrevistados manifestaram diminuições homólogas do volume de negócios, tendo baixado 6 pontos percentuais face à proporção de Novembro. Destaca-se que as proporções dos restaurantes japoneses e coreanos, bem como dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas foram inferiores às de Novembro em 19 e 10 pontos percentuais, respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos.

Quanto ao comércio a retalho, o volume de negócios de 42% dos retalhistas entrevistados registou em Dezembro um aumento homólogo, superando a proporção de Novembro em 3 pontos percentuais. Realçam-se os acréscimos homólogos em 100% dos retalhistas de artigos de couro e em 50% dos proprietários de mercadorias de armazéns e quinquilharias, sendo ambas as proporções idênticas ao mês anterior. Além disso, declararam acréscimos homólogos 47% dos retalhistas de relógios e joalharia, 44% dos supermercados, bem como 22% dos vendedores de automóveis, superando as proporções de Novembro em 5, 22 e 11 pontos percentuais, respectivamente, enquanto que descia 10 pontos percentuais a proporção dos retalhistas de vestuário para adultos, os quais declararam acréscimos hómologos. Por seu turno, 49% dos retalhistas entrevistados manifestaram diminuições homólogas do volume de negócios, tendo baixado cerca de 5 pontos percentuais relativamente à proporção de Novembro. Realçam-se as quebras nas proporções dos supermercados (-22 pontos percentuais), dos proprietários de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-13 pontos percentuais), bem como dos vendedores de automóveis (-11 pontos percentuais).

Quanto às expectativas para Janeiro de 2017, o ramo da restauração esteve moderadamente optimista devido à celebração do Ano Novo Lunar, isto é, 30% dos proprietários entrevistados projectaram aumentos homólogos do volume de negócios, tendo superado em 10 pontos percentuais a proporção de Dezembro de 2016, enquanto que 37% estimaram diminuições homólogas, tendo descido mensalmente cerca de 4 pontos percentuais. Em termos do tipo de restauração, 57% dos restaurantes chineses previram aumentos homólogos para Janeiro, superando significativamente em 27 pontos percentuais a proporção de Dezembro. Simultaneamente, 50% dos restaurantes ocidentais anteviram decréscimos homólogos, ou seja, um aumento mensal de 15 pontos percentuais.

Em termos de comportamento previsto para o mês de Janeiro de 2017, o ramo do comércio a retalho previu um melhoramento ligeiro dos negócios, isto é, com 25% dos retalhistas a anteverem aumentos homólogos, superando em 2 pontos percentuais a proporção de Dezembro de 2016. Destaca-se o optimismo dos retalhistas de artigos de couro, com 80% de previsões positivas, seguindo-se-lhes 40% dos de produtos cosméticos e de higiene, 38% dos de vestuário para adultos e 38% dos proprietários de mercadorias de armazéns e quinquilharias. Pelo contrário, 38% dos retalhistas previram diminuições homólogas, menos 3 pontos percentuais face à proporção de Dezembro, sublinhando-se as quebras nas proporções dos proprietários de mercadorias de armazéns e quinquilharias (-25 pontos percentuais) bem como dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene (-20 pontos percentuais).

Os destinatários do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram seleccionados com base no volume de negócios, estando incluídos no actual inquérito 167 restaurantes e estabelecimentos similares (correspondentes a cerca de 53% das receitas do ramo) e 135 retalhistas do comércio a retalho (cerca de 70% das receitas do ramo). Os resultados do inquérito reflectem apenas a estimativa sobre a situação da conjuntura dos proprietários entrevistados, já que não foi realizada uma inferência global.



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