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DSE e AIM trocam opiniões sobre a direcção do reposicionamento industrial de Macau

DSE ausculta opiniões da AIM sobre a direcção do reposicionamento industrial de Macau

O Governo da RAEM referiu explicitamente no «Plano Quinquenal de Desenvolvimento da Região Administrativa Especial de Macau (2016-2020)» que irá estudar o reposicionamento da indústria de Macau, bem como formular as políticas precisas e esforçar-se em conjunto com o sector, a fim de concretizar a reconversão e valorização industrial. Sendo assim, a Direcção dos Serviços de Economia (DSE) realizou várias reuniões com a Associação Industrial de Macau (AIM), tendo sido profundamente discutida a situação do desenvolvimento da indústria de Macau e recolhidas as sugestões. A DSE também enviou um “Questionário de consultar de opinião sobre o estudo do reposicionamento da indústria de Macau” para todas as empresas titulares da licença industrial. Depois de recolhidas as opiniões valiosas de todas as partes, a DSE efectuou um estudo aprofundado do reposicionamento industrial de Macau. Em 10 de Fevereiro, o director da DSE, Tai Kin Ip, juntamente com sete colegas, visitou a AIM, tendo sido calorosamente recebido pelo Presidente da AIM, António Chui Yuk Lum e pelo Presidente da Direcção da AIM, Fong Son Kin, os mesmos manifestaram-se a favor da direcção e das sugestões para o reposicionamento da indústria.

Segundo o director Tai Kin Ip, embora o sector industrial de Macau actualmente se depare com desafios de falta de recursos humanos e de terrenos, no entanto, o apoio à constituição de Macau como “Centro Mundial de Turismo e Lazer” e “Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa” consagrado no “13.º Plano Quinquenal Nacional”, a intensificação cada vez maior da cooperação regional e o aumento dos tipos de mercadorias com isenção de direitos aduaneiros nos termos do acordo CEPA, irão trazer oportunidades sem precedentes para a indústria de Macau. O estudo sugere as seguintes medidas para o reposicionamento industrial de Macau: “promover a reconversão e valorização industrial em geral com base da indústria dos produtos alimentícios e alimentos de saúde e indústria do vestuário de alta qualidade; fomentar indústrias de alto valor acrescentado, incluindo a indústria farmacêutica, a indústria de joalharia e ourivesaria e a indústria de fabricação dos aparelhos de jogos e dispositivos de entretenimento electrónico; e alargar o espaço do desenvolvimento industrial através do impulsionamento da renovação industrial e promoção da cooperação regional. O Governo da RAEM tem como objectivo a promoção de Macau como “Um Centro, Uma Plataforma” e vai impulsionar e concretizar a reconversão e valorização industrial a partir dos cinco aspectos, nomeadamente, “consolidar indústrias principais”, “renovar indústrias tradicionais”, “cultivar indústrias emergentes”, “promover a renovação industrial” e “impulsionar a cooperação regional”.

O presidente da AIM, António Chui Yuk Lum, referiu que espera criar um mecanismo de ligação mais estreito com a DSE, no sentido de elaborar e implementar, de forma progressiva, as políticas e medidas do reposicionamento industrial, para iniciar primeiramente os trabalhos mais simples e depois os mais difíceis. Os outros participantes concordaram com a direcção do reposicionamento industrial e as respectivas sugestões, e estavam satisfeitos por ter o mesmo objectivo e a mesma direcção em matéria do reposicionamento industrial entre o sector e o Governo da RAEM. As duas partes realizaram uma discussão aprofundada e um intercâmbio pleno sobre as medidas concretas, as mesmas concordaram que poderia reforçar a divulgação da marca “Made in Macau”, combinando o sector cultural e criativo com a fabricação, por forma a consolidar ainda mais as indústrias principais - Indústria dos produtos alimentícios e alimentos de saúde; mediante o impulsionamento da indústria do vestuário de alta qualidade, renovando as indústrias tradicionais; ao mesmo tempo, fomentando activamente as novas indústrias, tais como a indústria farmacêutica, a indústria de joalharia e ourivesaria e a indústria de fabricação dos dispositivos de entretenimento electrónico e dos aparelhos de jogos; além disso, estimulando a comercialização dos produtos inovadores, atraindo o ingresso dos jovens nesta indústria, a fim de promover a renovação industrial; por último, articulando as vantagens resultantes do âmbito do comércio de mercadorias do CEPA e da Plataforma entre a China e os Países Lusófonos, aproveitando as oportunidades do desenvolvimento trazidas pela Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, intensificando a relação da cooperação económica e comercial com o Interior da China, a fim de trazer um maior espaço do desenvolvimento para a indústria e alargar o caminho para o desenvolvimento diversificado da mesma.

A reunião contou ainda com a presença do Presidente do Conselho Fiscal da AIM, Wong Chi Seng, vice-presidentes da AIM, Ho Teng Iat e Chan Chak Mo, entre outros.

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