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Concessão do Jogo será ponderada por um conjunto de factores

Secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, fala à comunicação social

O secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, afirmou, hoje (17 de Janeiro), que os prazos dos contratos de concessão para a exploração do Jogo das seis operadoras terminarão, respectivamente, nos anos 2020 e 2022. Sublinhou que o governo irá ponderar a questão da concessão em vários aspectos através de um conjunto de factores.

Frisou que o mais importante é levar a indústria do Jogo a um desenvolvimento saudável e ordenado, em direcção à qualidade de excelência e honestidade, bem como corresponder ao posicionamento de Macau num centro internacional de turismo e lazer.

Lionel Leong falou, esta tarde, à comunicação social, à margem de uma ocasião pública, e lembrou que o regime jurídico actualmente vigente dispõe de cláusulas que permitem a prorrogração dos respectivos contratos mediante despacho do Chefe do Executivo. Referiu que, nesta fase, o governo observa a situação relativamente ao desenvolvimento do sector e das operadoras do Jogo, bem como está a par das circunstâncias das regiões vizinhas neste ramo assim como mantém-se atento aos seus requisitos de concorrência, tudo para que Macau possa prodecer a uma melhor programação e ajustamento.

O secretário indicou que a questão da concessão do Jogo, no futuro, terá de ser ponderada através de um conjunto de factores, incluíndo as opiniões da sociedade, após a divulgação do “relatório sobre a revisão intercalar do sector dos jogos de fortuna ou azar e a sua liberalização”, como por exemplo, a ligação e interacção entre os elementos do Jogo e Não Jogo, a existência ou não de planos de qualidade em carreiras profissionais, aquando das oportunidades de promoção, a nível horizontal e vertical, para os trabalhadores locais que desempenham funções nas operadoras de Jogo, formas de atrair mais turistas internacionais, bem como medidas que correspondem à transformação de Macau num centro internacional de turismo e lazer, entre outros. Acrescentou que são bem-vindas mais opiniões da parte da comunicação social e da sociedade em geral relativas ao desenvolvimento da indústria do Jogo, salientando que o governo irá certamente auscultar essas opiniões.

Quanto a algumas opiniões na sociedade a favor de baixar o imposto sobre o Jogo, por forma a aumentar a competitividade do sector, Lionel Leong afirmou que este constitui também parte integrante da competitividade global, mas não é um factor único, considerando necessário ter em conta ainda o aumento da qualidade dos serviços, o fornecimento dos produtos, a promoção do mercado e até os equipamentos de rede electrónica, a criação da cidade inteligente, bem como a industria das convenções e exposições com prioridade para reuniões, entre outros factores que contribuem para um impulsionamento. Reiterou que só com os esforços das diversas partes envolventes e o aperfeiçoamento dos vários aspectos, a competitividade de Macau poderá ser elevada.

Disse também que durante os últimos tempos, aquando do período de ajustamento económico, verificou um constante aperfeiçoamento da estrutura do sector do Jogo, incluindo um incremento significativo no desenvolvimento geral das salas comuns dos casinos, em comparação com o passado. Lembrou que a introdução contínua de elementos não Jogo, não só contribuem para aumentar as oportunidades de emprego dos trabalhadores locais, como também tem atraído mais visitantes em família e o turismo de lazer, tudo isto tem, de certa forma, reforçado a competitividade de Macau.

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