Os Serviços de Saúde, através do Departamento dos Assuntos Farmacêuticos, organizaram um conjunto de fiscalizações aleatórias a diversas farmácias chinesas após terem tomado conhecimento, através da comunicação social, que um turista terá comprado em Macau uma planta inteira de Polygnum, usada na medicina tradicional e que posteriormente verificou ser falsificada. Aliás de acordo com as informações existentes, no mercado de Macau, o fornecimento de Polygnum é efectuado em pedaços destinados ao consumo líquido e não em plantas inteiras.
Nas fiscalizações efectuadas, a diversas farmácias, foram verificadas as facturas de compra dos ingredientes medicinais de modo a confirmar a origem não tendo sido detectada qualquer anormalidade.
Decorrente também da divulgação pela Administração Alimentar e Farmacêutica de Zhuhai da 31ª informação de sanções administrativas de 2016, onde é relatada a existência, de alguns medicamentos chineses preparados em pedaços para beber, nomeadamente, Pheretima, Sargassum, Uncariae Ramulus Cum Uncis, Radix Acanthopanacis Senticosl, etc, à venda, sem que a empresa de produção farmacêutica e exploração de medicina chinesa localizada em Zhuhai tivesse autorização, os Serviços de Saúde investigaram a possibilidade dos produtos existirem em Macau, mas verificou-se que os fornecedores de ingredientes chineses, em Macau, não possuem relações comerciais directas com a empresa de Zhuhai.
Neste contexto e de modo a assegurar que os ingredientes medicinais com problemas não circulam no mercado de Macau, os Serviços de Saúde vão aprofundar a investigação do caso da falsificação do produto e irão reforçar os testes de identificação dos ingredientes medicinais existentes no mercado, bem como darão inicio a uma recolha aleatória de amostras de medicamentos preparados em pedaços para beber.