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DST divulga resultado de estudo de acompanhamento de alojamento em residências de família


A Direcção dos Serviços de Turismo (DST) divulga hoje (dia 5) o resultado do estudo de acompanhamento de alojamento em residências de família.

No seguimento do estudo de viabilidade de alojamento em residências de família realizado pela DST em 2014, a DST encarregou uma companhia para a realização de um novo estudo de acompanhamento de alojamento em residências de família, realizado entre 28 de Julho e 29 de Agosto de 2016, a fim de conhecer a opinião actual dos residentes sobre a implementação do alojamento em residências de família. O resultado do último estudo revela que em relação à implementação do alojamento em residências de família na comunidade, a opinião da sociedade permanece dispersa, não havendo ainda um elevado grau de consenso. No futuro, a DST continuará a prestar atenção ao desenvolvimento deste assunto, consoante a evolução da sociedade.

A pesquisa de opinião realizou-se simultaneamente, através de inquéritos de rua e on-line. Os inquéritos de rua abrangeram várias zonas da cidade, tendo como alvo indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos a residir em Macau nos últimos 12 meses. No total foram recolhidos 2.146 inquéritos, entre os quais 2.102 inquéritos de rua e 44 inquéritos on-line.

Último estudo mostra descida na atenção e apoio

Em 2016, verificou-se uma descida na atenção e apoio dos residentes inquiridos sobre o tema. A percentagem dos residentes que já ouviram falar sobre o tema foi de 55 por cento em 2016, enquanto que em 2014 registara 58 por cento. A percentagem dos inquiridos que concordaram com o tema desceu ligeiramente para 61 por cento em 2016, de mais de 62 por cento em 2014, verificou-se também uma subida na percentagem dos inquiridos sem opinião, para 84 por cento em 2016, comparando com 42 por cento em 2014.

Condições de implementação e modelo de desenvolvimento

Quanto às condições de implementação e ao modelo de desenvolvimento, a percentagem dos inquiridos sem opinião foi mais elevada relativamente ao estudo anterior, reflectindo um nível de atenção mais baixo dos residentes em comparação com dois anos antes.

Em relação às questões sobre o uso de terrenos, como permissão da “Modificação de terrenos e edifícios de finalidade habitacional” e “Utilização de terrenos e edifícios de fins não-hoteleiros” para o estabelecimento de alojamento em residências de famílias, ambos os estudos revelaram um baixo nível de apoio às condições de implementação e ao modelo de desenvolvimento. Menos de metade dos residentes (42 por cento em 2016 e 48 por cento em 2014) considera que alojamento em residências de família pode ser criado em terrenos ou edifícios para fins habitacionais, revelando hesitação dos residentes em relação à modificação do uso dos terrenos.

Tendência de não querer um desenvolvimento na sua freguesia

Quanto à implementação do alojamento em residências de família na sua freguesia, em 2016 apenas os residentes da Taipa e da freguesia da Sé optaram em primeiro lugar por uma implementação de alojamento em residências de família na sua zona, sendo no entanto o universo dos inquiridos que concordaram de apenas 60 por cento do total. Em 2014, apenas os entrevistados da Freguesia da Sé e de Coloane escolheram em primeiro lugar a implementação de alojamento em residências de família na sua zona. Os resultados dos dois estudos mostram a tendência dos residentes de escolher o desenvolvimento do plano em zonas fora da freguesia onde vivem. A percentagem dos que concordaram com a implementação do alojamento em residências de família na sua zona ainda não representa a maioria, com os inquiridos a demonstrarem preocupação com o impacto na segurança pública, higiene, trânsito, entre outras questões.

Conclusões

Fazendo um balanço dos dois estudos de opinião pública, ambos reflectem que cerca de 60 por cento dos inquiridos concordaram com o conceito de alojamento em residências de família, no entanto neste estudo mais recente houve uma ligeira deminuição na percentagem dos que concordam, e verificou-se uma descida ao nível da atenção prestada. Tal como no estudo de 2014, em 2016 os inquiridos revelaram que é necessário considerar mais pormenores antes de poder ser promovido o conceito de implementação de alojamento em residências de família. Quanto à comparação de detalhes nos dois estudos, em 2016 os residentes deram mais importância à fiscalização do Governo (41 por cento em 2016 e 28 por cento em 2014), e menos relevância à necessidade de planeamento pelo Governo antes de uma eventual implementação (22 por cento em 2016 e 32 por cento em 2014). De acordo com o resultado deste estudo de acompanhamento, em relação à implementação do alojamento em residências de família na sua freguesia, a proporção dos residentes que concordam ainda não representa a maioria.



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