A Associação Global da Indústria de Exposições (UFI) é uma das associações mais representativas da indústria de exposições. Recentemente, a referida associação publicou a 13.ª edição do Relatório Anual da Indústria de Exposições da Ásia, sobre a situação do desenvolvimento da indústria de exposições da Ásia em 2016. Nesse ano, 26 exposições B2B de Macau foram incluídas nas estatísticas, estimando-se em 53,55 milhões de dólares americanos as receitas provenientes de exposições. A área útil de exposição vendida totalizou 215.250 metros quadrados, correspondente a um aumento de 2,9%em relação ao ano anterior.
O Governo da Região Administrativa Especial de Macau está empenhado em promover a diversificação adequada da economia, e irá intensificar os seus esforços no sentido de nutrir o desenvolvimento do sector de convenções e exposições, tendo “prioridade às convenções” como rumo de desenvolvimento daquele sector. Contudo, o sector de exposições constituiu uma parte importante da indústria de convenções e exposições. Nos últimos anos, na sequência da cooperação e do intercâmbio activos entre o Governo da RAEM e os operadores da indústria de convenções e exposições, as marcas de exposições locais continuam a desenvolver-se de forma estável, tendo seis das feiras de marca de Macau já sido reconhecidos pela UFI –Associação Global da Indústria de Exposições, envolvendo, entre outros, os sectores do comércio, protecção ambiental, automóvel, iates e aviação.
De acordo com a 13.ª edição do seu Relatório Anual sobre a Indústria de Feiras Comerciais da Ásia-Pacífico, publicado pela UFI, Macau é um dos mercados da Ásia com menor tempo de desenvolvimento e também um dos mais pequenos, mas foi aquele que teve o melhor desempenho no mercado de exposições,nos últimos anos. Comparado com o crescimento da indústria de feiras e exposições na Ásia, a área útil de exposição vendida em Macau, que era de 72.500 metros quadrados em 2012, cresceu para 215.250 metros quadrados, registados em 2016, o que equivale a um aumento de cerca de 200%, sendo também o território que registou o maior crescimento em toda a Ásia. Apesar da economia global da RAEM continuar a ser afectadadevido ao ambiente económico externo, a área útil de exposição vendida em Macau ainda continua a registar algum crescimento, tendocada exposição registado, em média, receitas de cerca de 2,1 milhões de dólares americanos, pelo que se pode constatar que o desempenho do mercado de exposições de Macau teve melhor desempenho em relação ao desempenho económico global.
Por outro lado, o referido relatório descreveu igualmente o grande apoio do Governo da RAEM à indústria de exposições, bem como as excelentes instalações inerentes, sendo esses os factores que contribuíram para o desenvolvimento estável da indústria de exposições de Macau. A título de exemplo, a Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau, cuja abertura está prevista para final do corrente ano, bem como a expansão gradual da rede de destinos do Aeroporto Internacional de Macau, irão melhorar significativamente o transporte regional, criando uma nova perspectiva para a economia da Região do Delta do Rio das Pérolas. O Governo da RAEM tem sempre apoiado o desenvolvimento da indústria de exposições, melhorando constantemente as infraestruturas com vista a aumentar a eficiência e a conectividade do transporte regional. Calcula-se que a indústria de exposições de Macau irá manter a sua actual tendência de desenvolvimento, podendo a mesma, nos próximos dois a três anos, manter um crescimento médio na ordem dos 5% no seio da Região da Ásia-Pacífico.
A UFI congrega gestores e organizadores de exposição de todo o mundo, com o objectivo de promover o desenvolvimento daquela indústria, a nível regional e internacional. A referida organização comissiona todos os anos consultadoria profissional para analisar e estudar as exposições que têm como alvo visitantes profissionais (B2B) e publica o Relatório Anual da Indústria de Exposições da Ásia, sendo o referido relatório importante material de referência para os organizadores de exposições e entidades de gestão de exposições internacionais. O instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) tornou-se oficialmente membro da UFI em Outubro de 2005, tendo, desde então, participado activamente nas actividades organizadas pela UFI, como meio relevante para intercâmbio bilateral com as organizações internacionais inerentes. A par disso, o IPIM lançou o serviço de “agência única” para licitação e apoio em Macau de actividades MICE, com vista a atrair maior número de organizadores de convenções e exposições a realizarem os seus eventos em Macau.