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Cheong Weng Chon afirma que até ao momento não houve casos de corrupção eleitoral


O Comissário contra a Corrupção, Cheong Weng Chon dirigiu-se, esta tarde (17 de Setembro), à assembleia de voto, no Instituto Salesiano da Imaculada Conceição para votar. Apelou à população para em caso se deparem com situações suspeitas de corrupção eleitoral, devem apresentar queixa imediatamente junto do CCAC. Disse ainda aos eleitores que ainda não exercem o seu direito de voto para se deslocam o mais rápido possivel às urnas para exercer o seu direito cívico.

Revelou que das zero horas até 15h00 de hoje, o CCAC foi contactado, via linha aberta, por um total de 53 chamadas telefónicas, das quais 18 foram sobre casos suspeitos de corrupção ou propaganda ilegal e os restantes de consultas ou pedidos. No entanto recusou revelar pormenores ou comentar casos concretos.

Até às 15h00 de hoje, o CCAC procedeu a um total de 670 inspecções, em diferentes locais, dos quais 440 foram a restaurantes e estabelecimentos de comida, 95 a transportes de eleitores, e 135 em outras situações, dos quais nenhum foi considerado acto de corrupção eleitoral.

Ao responder a perguntas colocadas pela comunicação social sobre um caso em que um delegado de uma candidatura colocou, às 10h00 da manhã uma foto na internet que descreve uma situação suspeita, disse ter tido conhecimento logo após o sucedido e que o delegado se deslocou ao CCAC por volta do meio-dia para dar informações.

Referiu que depois de uma avaliação preliminar, poderá não constituir caso de corrupção eleitoral em termos de oferta de compensação em troca do voto. Todavia irá acompanhar a situação e procederá com a devida investigação. Apelou à população para em caso de surgirem situações suspeitas de corrupção eleitoral, devem apresentar queixa, de imediato, junto do CCAC.

Cheong Weng Chon acrescentou que, esta manhã, foram registados casos de oferta de refeição a idosos, e que sendo o CCAC um órgão responsável pelo combate à corrupção eleitoral, deve verificar as razões destas acções e o resultado das mesmas, ou seja através da oferta de vantagens que possam influencia os eleitores a votar ou a deixar de votar para uma determinada lista candidata. Perante isto acrescentou ainda que o CCAC entende que, a situação acima referida não está contemplada na lei, por isso não será considerada corrupção eleitoral. Entretanto reiterou que a angariação de votos e propaganda ilegal não são questões da tutela do CCAC.

Indicou estar atento às informações difundidas na internet e que procura contactar as pessoas envolvidas, de forma imediata, se estas acções envolvem actos de corrupção eleitoral ou não. Acrescentou que o CCAC intervirá de imediato caso seja considerada violação de lei ou venha alguém a oferecer benefícios em troca de votos.

Cheong Weng Chon disse ainda que considera que, esta edição das eleições, apresenta uma atmosfera geral mais limpa e tranquila. As associações de candidatura também se apresentam moderadas pois, durante a investigação do CCAC, prestaram apoio na coordenação dos trabalhos. Salientou que a fiscalização das eleições não são apenas uma tarefa para o CCAC mas sim uma forma importante de elevar a sensibilização dos cidadãos sobre eleições íntegras no sentido de garantir uma vigilância por parte de todos. Além disso irá empenhar todos os esforços para incrementar a formação de pessoal, os meios de aplicação da lei e o investimento em equipamentos de combate a actos de corrupção eleitoral.

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