Em 2016 existiam 256 agências de viagens em actividade, isto é, mais 6, em relação a 2015. O pessoal ao serviço era composto por 4.246 trabalhadores, tendo-se registado um decréscimo de 239 indivíduos, apesar do número de agências de viagens ter aumentado. As receitas e as despesas das agências de viagens cifraram-se em 6,53 mil milhões e 6,30 mil milhões de Patacas, respectivamente, que corresponderam a crescimentos ligeiros de 0,5% e 0,9%, respectivamente, face a 2015. O valor acrescentado bruto, que reflecte o contributo económico do sector, foi de 944 milhões de Patacas, tendo descido 1,0% em termos anuais e a formação bruta de capital fixo situou-se em 142 milhões de Patacas, menos 11,4%, informam os Serviços de Estatística e Censos.
De entre as diferentes receitas, as provenientes das excursões (2,00 mil milhões de Patacas), dos serviços de reservas de quartos (1,12 mil milhões de Patacas) e do aluguer de automóveis de turismo com motorista (977 milhões de Patacas) aumentaram 2,5%, 2,0% e 15,6%, respectivamente, em comparação com as do ano 2015. As receitas oriundas dos bilhetes de transporte de passageiros (1,78 mil milhões de Patacas) registaram uma queda contínua em termos anuais, isto é, menos 6,2%, devido ao facto da reserva de bilhetes de transporte (tais como os bilhetes de avião, de barco, de transportes terrestres, etc.), feita através de outros websites de turismo, se ter gradualmente vulgarizado entre os residentes. Refira-se que a queda destas receitas abrandou, em relação ao do ano 2015 (-18,1%).
Quanto às despesas das agências de viagens, as efectuadas em aquisição de bens e serviços assim como comissões pagas (75,0% do total) foram as predominantes, atingindo 4,73 mil milhões de Patacas, menos 1,6% face a 2015. Destaca-se que as despesas dos bilhetes de transporte de passageiros (1,78 mil milhões de Patacas) baixaram 6,4%, porém, as despesas das excursões (1,54 mil milhões de Patacas) e dos serviços de reservas de quartos (1,13 mil milhões de Patacas) subiram 1,0% e 1,7%, respectivamente. Além disso, as despesas de exploração (858 milhões de Patacas) e as despesas com pessoal (716 milhões de Patacas) aumentaram 15,3% e 2,9%, respectivamente, em termos anuais.
As receitas das 16 agências de viagens, que tinham ao serviço 50 ou mais trabalhadores, situaram-se em 2,24 mil milhões de Patacas, tendo caído 7,4% face a 2015, graças ao número de visitantes em excursões e ao número de residentes que utilizaram serviços de agências de viagens terem decrescido. Salienta-se que as receitas provenientes do aluguer de automóveis de turismo com motorista (712 milhões de Patacas) aumentaram 10,3% em termos anuais, enquanto as receitas das excursões (600 milhões de Patacas) e dos serviços de reservas de quartos (390 milhões de Patacas) desceram 16,9% e 8,2%, respectivamente. As despesas destas 16 agências de viagens foram de 2,07 mil milhões de Patacas, tendo baixado 4,7% em termos anuais. Destaca-se que as despesas de aquisição de bens e serviços assim como comissões pagas (1,18 mil milhões de Patacas) diminuíram 13,8%.
Por seu turno, as receitas das 138 agências de viagens que tinham ao serviço menos de 10 pessoas cifraram-se em 1,50 mil milhões de Patacas (+19,6%, em comparação com o ano 2015), metade destas receitas eram provenientes dos bilhetes de transporte de passageiros (752 milhões de Patacas), que cresceram 9,1% em termos anuais. As despesas destas agências de viagens fixaram-se em 1,52 mil milhões de Patacas (+19,1%, em termos anuais), dos quais 88,0% foram efectuados em aquisição de bens e serviços assim como comissões pagas.
O excedente bruto do sector situou-se em 229 milhões de Patacas, menos 11,4% em relação a 2015, devido ao crescimento das despesas das agências de viagens ter sido ligeiramente superior ao das receitas. A proporção do excedente bruto foi de 3,5%, diminuiu 0,5 pontos percentuais, em termos anuais. Além disso, a formação bruta de capital fixo das agências de viagens cifrou-se em 142 milhões de Patacas, tendo decrescido 11,4%, em relação ao ano 2015, uma vez que em 2016 este sector vendeu mais lojas do que comprou e adquiriu menos maquinaria e equipamento, bem como outros bens de capital fixo.