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O Fundo das Indústrias Culturais realizou uma sessão de convívio com a imprensa a 26 de Outubro – 26-10-2017

O Fundo das Indústrias Culturais realizou uma sessão de convívio com a imprensa a 26 de Outubro - 26-10-2017

O Fundo das Indústrias Culturais (FIC) realizou, no dia 26 de Outubro do ano corrente (Quinta-feira), às 15H30, uma sessão de convívio com a imprensa, onde estiveram presentes o Presidente do Conselho de Administração, Leong Heng Teng, e os membros, Dra. Davina Chu e Dra. Vanessa Wong Keng Chao, tendo apresentado informações sobre os trabalhos da prestação de apoio financeiro no ano de 2017 assim como a direcção de trabalhos para o ano 2018.

De Janeiro a Outubro de 2017, o FIC avaliou no total 62 projectos candidatos, dos quais, 53 foram aprovados. O valor total de apoio financeiro concedido foi de 124 milhões de patacas, sendo 76 milhões na modalidade de subsídio a fundo perdido e 47 milhões na modalidade de empréstimo sem juros. O valor de apoio financeiro aos projectos comerciais comuns atingiu cerca de 90 milhões, ocupando um quarto do valor total de investimento global dos projectos (350 milhões), o qual conduziu a um investimento das empresas no valor de 260 milhões de patacas.

Os projectos aprovados no corrente ano pertencem nomeadamente às áreas de design criativo e mídia digital, ocupando cerca de 40% em cada área. Das áreas, os sectores profissionais dos projectos aprovados estão relacionados principalmente com o design de moda, música e dança, programas televisivos e filmes e nova mídia, enquanto o número de projectos da área da colecção de obras artísticas registou um aumento ligeiro em comparação com as situações dos anos anteriores. Grande parte dos projectos aprovados pertencem a empresas recentemente formadas, sendo a equipa de execução de mais de metade das empresas de 5 trabalhadores ou menos.

Desde 2014 até à data, foram aprovados no total 133 projectos, sendo o total do apoio financeiro de 263 milhões, dos quais, 175 milhões são na modalidade de subsídio a fundo perdido, e 88 milhões em empréstimo sem juros. No corrente ano, a percentagem de apoio financeiro na modalidade de empréstimo sem juros foi aumentada, o que demonstra que as empresas das indústrias culturais investiram com maior dimensão.

Presentemente, das modalidades de apoio financeiro de 47 projectos, inclui o empréstimo sem juros. A partir do ano de 2017, há cada vez mais empresas que estão a devolver as verbas atribuídas. A situação encontra-se em conformidade com as normas.

O FIC tem vindo a persistir no princípio de utilização das verbas atribuídas somente para as finalidades destinadas. Para todas as verbas de apoio financeiro, as empresas deverão apresentar os correspondentes recibos de despesas. No caso da concessão de empréstimo sem juros, a empresa deve apresentar garantias através de bens imóveis ou garantia pessoal de um fiador. Para assegurar que o erário público seja adequadamente aplicado, o FIC atribui a máxima importância ao processo de fiscalização. Todos os projectos beneficiários sujeitam-se à submissão periódica de relatórios. Para além de examinar se as verbas de apoio ao projecto foram aplicadas de acordo com as finalidades indicadas pela decisão de concessão; o FIC destaca pessoal para a realização de visitas esporádicas até aos locais das empresas a fim de examinar o andamento de execução e a eficiência do projecto. Caso se verifique que a execução do projecto se tenha afastado do seu plano inicial, o FIC exigei e acompanha a correcção; se a empresa for incapaz de corrigir a situação O FIC poderá suspender a atribuição de verbas em conformidade com as normas. Por outro lado, o FIC tem a iniciativa de assistir as empresas perente eventuais dificuldades, no intuito de prestar devida ajuda, por exemplo: fornecer vias de divulgação, oportunidades de participação em feiras e exposições e coordenar cooperações entre diversas empresas e instituições.

Dos relatórios de fiscalização vêem-se que, maior parte dos projectos são desenvolvidos de acordo com os respectivos planos. Porém, registaram-se perdas no prazo de apoio financeiro. Como se encontram na fase inicial dos primeiros dois anos, as empresas aplicaram investimento de peso em software e hardware e na exploração de mercado; como parte de projectos foram definidos com visão demasiadamente optimista, tiveram de efectuar regulação depois de ter sido lançados no mercado; Embora grande quantidade dos projectos tenham sofrido perdas no prazo de apoio financeiro, parte deles está a atingir gradualmente, o equilíbrio financeiro, ou até a rentabilizar, tendo alguns desenvolvido bastante.

Relativamente aos projectos comerciais, o design de uma empresa de relógios de pulso obteve vários prémios internacionais, estando a operar 80 lojas de venda directa no Interior da China e a venda online nas redes do Interior da China e na rede Amazon; empresa particular de animação e banda desenhada fez distribuição das obras no Interior da China e em Hong Kong. Como obteve resultados operacionais ideais e demonstrou a potencialidade, atraiu, com sucesso, investimentos. Formou já sociedade industrial cultural em grupo e definiu o seu desenvolvimento na Grande Baía no futuro; projecto particular de marca de moda, após um ano de funcionamento, montou já 7 lojas e 3 vias de venda online no Interior da China e na Tailândia; há marca particular que foi convidada por um hotel de grande dimensão de Macau para abrir loja tipo Pop-up Store no seu centro comercial; drama na Internet particular obteve autorização de transmissão no Interior da China e criou o notável sucesso da taxa de audiência de mais de 30 milhões.

Sobre as plataformas de serviços, nos passados dois anos, as plataformas de serviços têm vindo a desempenhar as funções no seu âmbito, estimulando o desenvolvimento das indústrias culturais. Para além de proporcionar espaços de trabalho, celebraram, ainda, com empresas locais e do exterior, acordos de cooperação estratégica, no sentido de conduzir as empresas de Macau a desenvolver-se mediante cooperação. Para além do fornecimento de serviço de protótipo, as plataformas tem organizado, ao longo dos dois anos, a participação das marcas de Macau no desfile de moda da Semana de Moda de Shenzhen, auxiliando as marcas de moda de Macau a ocuparem o mercado exterior, assim como sessões de encontro a fim de permitir os profissionais do sector a procurar oportunidade de negócios; as plataformas de serviços integrados organizaram numerosas palestras e feiras culturais, assim como promoveram o desenvolvimento de comércio electrónico das indústrias culturais de Macau; as plataformas de cinema, por um lado, forneceram serviços de pós-produção, e venderam e distribuíram, com sucesso, filmes de Macau ao exterior; as plataformas de publicações aliaram as plataformas de serviços integrados e plataformas de música e foram à feira de livros de Cantão, divulgando, em conjunto, as publicações, produtos culturais e música de Macau.

Para além de receber as candidaturas convencionais das empresas pela sua iniciativa, o FIC dará início à prestação de apoio financeiro de projectos específicos, inclusivamente: coordenar com o turismo e a economia de bairros comunitários, irá prestar apoio financeiro a projectos específicos de actividades culturais comunitárias, no intuito de encorajar as empresas nos bairros de aperfeiçoar os programas culturais e criativos, aumentar a competitividade das lojas tradicionais, promovendo a indústria da cultura de gastronomia. Estimular as empresas das indústrias culturais, especialmente, na construção de marcas das áreas de design de moda, exposições e espectáculos culturais e publicações; adaptar-se às políticas definidas pelo Estado Chinês, relativas à Grande Baía Guandong-Hong Kong-Macau e Uma Faixa, Uma Rota, promovendo plano de auxílio às empresas das indústrias culturais que reúnam as condições para executarem projectos de cooperação entre as empresas do sector.

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