No terceiro trimestre de 2017 transaccionaram-se, com base no imposto de selo cobrado, 2.818 fracções autónomas e lugares de estacionamento pelo valor de 15,62 mil milhões de Patacas, os quais decresceram 38,6% e 48,1%, respectivamente, face ao segundo trimestre do corrente ano. Foram transaccionadas 2.088 fracções autónomas habitacionais (-1.474, em termos trimestrais) pelo valor de 12,41 mil milhões de Patacas (-51,6%). Refira-se que se transaccionaram 251 fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção, registando-se uma queda significativa de 63,3% em termos trimestrais, pelo valor de 2,42 mil milhões de Patacas, ou seja, menos 67,9%. Quanto aos edifícios construídos transaccionaram-se 1.837 fracções autónomas habitacionais (-36,2%, em termos trimestrais) pelo valor de 9,99 mil milhões de Patacas (-44,8%), informam os Serviços de Estatística e Censos.
Em termos de preço médio, as fracções autónomas habitacionais globais foram transaccionadas ao preço médio de 99.276 Patacas por metro quadrado (área útil), tendo descido 4,8%, face ao segundo trimestre de 2017. Salienta-se que o preço médio das fracções autónomas habitacionais na Taipa (110.247 Patacas) caiu 8,5%, em termos trimestrais, devido principalmente à diminuição da percentagem de fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção e de edifícios concluídos com 5 ou menos anos de construção, transaccionadas no trimestre em análise, geralmente por um preço relativamente elevado. O preço médio das fracções autónomas habitacionais em Coloane (130.875 Patacas) desceu 1,4% e na Península de Macau (93.334 Patacas) subiu 3,3%.
O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais de edifícios em construção atingiu 145.075 Patacas, verificando-se um aumento trimestral de 4,5%. Refira-se que foram transaccionadas 103 fracções autónomas habitacionais na Baixa da Taipa, 51 em Coloane e 35 nos Novos Aterros da Areia Preta (NATAP) pelos preços médios por metro quadrado de 173.218, 132.587 e 135.316 Patacas, respectivamente.
O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais de edifícios construídos alcançou 91.939 Patacas, traduzindo uma descida trimestral de 2,5%. Destaca-se que as fracções autónomas habitacionais transaccionadas concentraram-se na Baixa da Taipa (222), na Areia Preta e Iao Hon (147) e, nos NAPE e Aterros da Baía da Praia Grande (165), pelos preços médios por metro quadrado de 95.915, 83.999 e 143.646 Patacas, respectivamente.
O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas industriais (57.746 Patacas) cresceu 13,6%, em termos trimestrais e o das fracções autónomas destinadas a escritório (120.763 Patacas) aumentou 4,6%.
No terceiro trimestre foram assinados 3.430 contratos de compra e venda, bem como 3.222 contratos de crédito hipotecário, envolvendo 3.513 e 3.566 imóveis, respectivamente, que decresceram 14,7% e 33,8%, respectivamente, em termos trimestrais.
Quanto à construção privada, até ao final do terceiro trimestre, havia 20.324 fracções autónomas habitacionais em fase de projecto, 10.024 em construção e 839 estavam a ser vistoriadas. No trimestre em causa existiam apenas 4 fracções autónomas habitacionais com autorização de execução emitida, que tinham uma área total de construção de 1.696 metros quadrados. Havia 569 fracções autónomas habitacionais com licença de utilização emitida, que tinham uma área total de construção de 68.474 metros quadrados. Salienta-se que 56,8% e 29,0% destas fracções tinham dois e três quartos, respectivamente.