Alexis Tam apresentou os trabalhos de construção da “Cidade da Gastronomia” do governo da RAEM
O Conselho para as Indústrias Culturais (CIC) realizou no dia 24 de Novembro a 2.ª Reunião Plenária Ordinária de 2017. O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura e Presidente do Conselho, Dr. Alexis, Tam Chon Weng, presidiu à reunião e auscultou opiniões e sugestões dos vogais sobre as Linhas de Acção Governativa do próximo ano no âmbito das indústrias culturais.
Alexis Tam afirmou que Macau foi concedido o título “Cidade da Gastronomia” da Rede das Cidades Criativas pela UNESCO. A “Cidade da Gastronomia” pode trazer oportunidades para o desenvolvimento das indústrias culturais. O governo da RAEM promoverá activamente a herança e a inovação da cultura gastronómica, estimulará a combinação de elementos criativos diferentes, bem como apoiará o desenvolvimento conjunto dos empreendimentos e das indústrias culturais, construindo uma imagem geral da cidade “Macau Criativa”.
Na reunião, o Instituto Cultural apresentou os trabalhos relacionados à promoção cultural e criativa, incluindo organizar sectores para participar das exposições e actividades de intercâmbio diferentes, promover a cooperação regional, melhorar e aperfeiçoar continuamente as instalações. Com base nos programas actuais de subsídios e apoios, fornecerá apoio às publicações locais, e ajudará a explorar a distribuição no exterior e canais de vendas.
O Fundo das Indústrias Culturais resumiu na reunião a situação de financiamento do ano passado. De 2014 até hoje, o Fundo financiou um total de 133 projectos, com um montante total de 263 milhões de patacas. Entre eles, a proporção de empréstimos sem juros aumentou anualmente, indicando que as empresas culturais entraram numa fase de crescimento e preferem usar empréstimos para explorar negócios e aumentar o tamanho. Em 2018, além de continuar a aceitar os pedidos regulares de financiamento, o Fundo também estabelecerá subsídio especializado, para promover ainda o desenvolvimento das empresas culturais.
Na reunião, quatro grupos especializados do Conselho para as Indústrias Culturais apresentaram os seus trabalhos. Em relação ao desenvolvimento das indústrias culturais de Macau, os grupos fizeram intercâmbio com as indústrias e departamentos governamentais relevantes, e levantaram opniões e sugestões, incluindo opiniões sobre o documento de consulta da Revisão do Regime do Condicionamento Administrativo que tem relação com o desenvolvimento da indústria de espectáculos culturais, também discutiram os temas prospectivos nas áreas de cultura, finanças e outras. Ao mesmo tempo, os grupos fizeram discussão sobre o desenvolvimento das indústrias culturais e criativas em comunidades e indústrias da cultura gastronómica de Macau, e serão apresentadas sugestões estratégicas mais tarde. Espera-se que ajudem a aprofundar os trabalhos preliminares de estudos na elaboração de políticas, para que as políticas futuras sejam mais completas.
Vários vogais apresentaram ativamente as suas opiniões e sugestões. Um vogal sugeriu que o governo criasse um grupo especializado, fornecesse canais para a conexão entre as indústrias culturais e criativas com condições industrializadas e as plataformas comerciais, a fim de transformar ideias em produtos, e ser divulgados nos mercados locais e do exterior, bem como melhorasse as fases de distribuição e de venda na cadeia industrial. Outro vogal sugeriu que o governo liberasse mais espaço para espetáculos culturais e artísticos, e estimulasse a industrialização de empreendimentos cultuais; com referência do plano de apoio financeiro para a primeira produção de filme de longa metragem de Hong Kong, sugeriu que o governo aumentasse o apoio à filmagem de Macau; lançasse medidas para aumentar a participação da “Cidade da Gastronomia” e o senso de honra dos residentes de Macau.
No que se refere à cooperação regional, um vogal sugeriu que combinando com a “Cidade da Gastronomia”, criasse um centro de culinária com aproveitamento das instalações de exposições de Macau, para ser uma vantagem de desenvolvimento da região metropolitana da Grande Baía Guangdong – Hong Kong –Macau; promovesse a cooperação entre Macau, Chengdu e Shunde na área da “Cidade da Gastronomia”. Um vogal indicou que a indústria de vídeos on-line do Interior da China está muito avançada, e existe uma grande demanda de conteúdo de vídeos curtos, e achou que as características diversificadas de Macau são atraentes para o Interior da China, por isso, sugeriu que as indústrias participassem na criação de conteúdo nesta área, para explorar o espaço de desenvolvimento.
Em resposta às opiniões dos vogais, Alexis Tam disse que nas áreas da promoção da participação das indústrias culturais e da cooperação regional, o Conselho vai criar um grupo especializado para discutir as oportunidades de desenvolvimento trazidas pela região metropolitana da Grande Baía Guangdong – Hong Kong –Macau para as indústrias culturais. No que diz respeito à construção da “Cidade da Gastronomia”, os sectores de turismo, cultura, educação e outros do governo da RAEM vão trabalhar conjuntamente, para desenvolver vários projectos em diferentes níveis, incluindo fortalecimento da formação profissional, intercâmbio de talentos, realização de fóruns internacionais de gastronomia e actividades de intercâmbio. Quanto aos trabalhos de promoção da indústria da cultura gastronómica, além de prestar atenção à continuação de gastronomia e à formação, o governo da RAEM também vai acompanhar os trabalhos de apoio e orientação, e espera que através do desenvolvimento conjunto dos sectores de gastronomia, cultura e turismo, atraem turistas de níveis diferentes a visitar Macau, uma “Cidade da Gastronomia”.
Alexis Tam disse que talento é um elemento-chave do desenvolvimento das indústrias culturais. Macau também possui excelentes talentos culturais e criativos, para responder ao rápido desenvolvimento social, deve criar mais canais para intercâmbio com os talentos do exterior, a fim de contribuir para a construção de uma cidade criativa de Macau. Por outro lado, o governo da RAEM continuará a reforçar o intercâmbio e a cooperação com os países de língua portuguesa, e fornecerá plataforma em vários aspectos para o desenvolvimento de habilidades de jovens, que além de promover o estabelecimento de uma cidade criativa, também ajudará a colaborar com a iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” e o posicionamento de desenvolvimento “Um Centro, Uma plataforma” definido pelo Estado para Macau.
Não reunião, vários membros apresentaram as suas opiniões, incluindo o Vice-Presidente Hsu Hsiu Chu, os vogais Wong Ying Wai, Zhang Shuguang, Ng Wai Kuan, Chan Chih Ling Linda, Fong Son Kin e Chong Cho Lam.
