O secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, revelou, esta manhã (20 de Dezembro), que se inicia, hoje, a segunda fase de circulação de veículos motorizados de Macau na Ilha de Hengqin (Ilha da Montanha), e que o número total de veículos autorizados a circular ali está limitado a 800.
O mesmo responsável salientou ainda que as autoridades policiais têm a responsabilidade de proceder da melhor maneira aos trabalhos de manutenção da segurança no território, nomeadamente a recusa de entrada a indivíduos que podem perturbar a segurança ou ordem pública, não havendo qualquer relação com a profissão do indivíduo.
Ao ser interpelado pela comunicação social durante a recepção do 18º aniversário da RAEM, Wong Sio Chak referiu que, desde o dia 20 de Dezembro do ano passado, começaram a circular os primeiros veículos de Macau na Ilha de Hengqin, mas que devido aos elevados requisitos e condições necessárias, o número de pedidos não é elevado, ou seja, até ao momento registou-se um total de 37 pedidos para circulação de veículos, contudo apenas 21 continuam a a autorização válida.
Sublinhou as relações estreitas que têm sido mantidas com os serviços competentes do interior da China e, sob o princípio de implementação gradual e de acordo com os consensos alcançados em Abril e Junho deste ano, o número total de veículos de Macau que pode circular naquela Ilha aumentou de 100 para 800. Revelou que na segunda fase de circulação de veículos motorizados de Macau na Ilha de Hengqin (Ilha da Montanha) encontram-se novas condições e exigências, designadamente a existência de relação de contrato de trabalho, como por exemplo haver contrato de trabalho e contribuições para a segurança social em Hengqin, aquisição de imobiliário, este último limitado a habitações, escritórios, lojas.
Entretanto, Wong Sio Chak sublinhou que qualquer país do mundo tem suas próprias políticas e leis de entrada e saída, reiterando que a entrada é apenas recusada a pessoas que alegadamente possam ameaçar a segurança de Macau, frisando que todas acções policiais decorreram com respeito total pela lei. Adiantou que por motivo de segurança e confidencialidade em nenhuma parte do mundo se divulga o motivo. Sublinhou que Macau é um território pequeno, não havendo condições para suportar o caos e respectivas consequências, por isso, as autoridades policiais têm o direito e a responsabilidade de proceder da melhor forma aos trabalhos de segurança do território. Enfatizou que as mesmas actuam de acordo com a lei, com base nas informações recolhidas e num julgamento profissional, e que nenhuma decisão está relacionada com a profissão das pessoas.