Secretário para Economia e Finanças, Lionel Leong fala à comunicação social no âmbito de Conferência de Cooperação Conjunta Guangdong-Macau.
O secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, fez o balanço da Conferência de Cooperação Conjunta Guangdong-Macau, e disse à comunicação social que o tema, desta edição, focou essencialmente “construir em conjunto a Grande Baía Guangdong – Hong Kong – Macau”. Referiu que os dois territórios atingiram um consenso sobre os trabalhos de planeamento e construção, ao mesmo tempo, que destacou a importância das oportunidades de desenvolvimento da Pátria e da implementação dos trabalhos anuais do Acordo-Quadro de Cooperação entre Guangdong e Macau, bem como, salientou que se deve continuar a impulsionar, aprofundar, alargar e inovar, de forma pragmática, as áreas de cooperação.
O mesmo responsável indicou que, nas reuniões, ambas as partes fizeram uma retrospectiva dos resultados obtidos, em especial, os esforços e os trabalhos realizados, relativamente às iniciativas de desenvolvimento nacional, particularmente «Uma Faixa, Uma Rota», o 13º Plano Quinquenal Nacional e a Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau.
Acrescentou que, os dois territórios, discutiram a cooperação no âmbito da construção conjunta da Grande Baía Guangdong – Hong Kong – Macau, o impulso do intercâmbio e da cooperação entre os jovens, o desenvolvimento da zona piloto de comércio livre de Guangdong e o reforço da colaboração nos assuntos sociais. Além disso, os serviços competentes assinaram oitos acordos e memorandos, sobre várias áreas, o que demonstra um alargamento e um aprofundamento da dimensão de cooperação bilateral.
Quanto à prevenção e redução de catástrofes na cooperação conjunta entre Guangdong e Macau, questionada pela comunicação social, Lionel Leong revelou que o Chefe do Executivo agradeceu os apoios prestados pela província durante o tufão “Hato”, bem como, na construção de infra-estruturas de prevenção de catástrofes. De igual modo, o Governador da província de Guangdong, Ma Xingrui, manifestou a sua atenção a Macau, bem como, referiu que mantem uma comunicação estreita com as autoridades prometendo prestar todos os apoios necessários.
O secretário para a Economia e Finanças referiu ainda à comunicação social, a assinatura do «Acordo-Quadro de Cooperação sobre a Construção Conjunta da Zona de Inovação e Tecnologia de Medicina Tradicional Chinesa entre o Governo da Região Administrativa Especial de Macau e o Governo Popular do Município de Zhongshan», o qual promove a construção de um zona de inovação e tecnologia de biomédica ao nível nacional. Salientou algumas diferenças com o Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa na Ilha de Hengqin (Ilha da Montanha), nomeadamente o desenvolvimento entre os dois não têm contradições ou exclusividade, ou seja, os projectos de cooperação nesta zona de Zhongshan será mais vasto, incluindo a medicina tradicional chinesa, os equipamentos e as respectivas técnicas medicinais.
Quanto ao plano de investimento de parte da reserva financeira nos projectos de Guangdong, o mesmo responsável indicou que, o governo da RAEM tem negociado a matéria, sob os princípios da “preservação do valor, da garantia de juros e a existência de mecanismo de saída de fundos”, com a Província, e espera através de um fundo conjunto, realizar investimentos, principalmente na área das infra-estruturas. No entanto os dois territórios acordaram, e Guangdong acompanha os respectivos procedimentos, sendo que, após a sua conclusão os detalhes serão divulgados junto do público e da comunicação social.
Relativamente ao «Acordo sobre a Organização do Programa de Estágio nas Férias de Verão Guangdong-Macau», o coordenador do Gabinete de Apoio ao Ensino Superior, Sou Chio Fai, disse que o mesmo pretende apoiar o desenvolvimento dos alunos locais e corresponder às necessidades da sociedade. Acrescentou que os serviços competentes, dos dois territórios, mantêm comunicação sobre a matéria, ou seja, Guangdong está a analisar o trabalho e estágio adequados aos alunos de Macau, nomeadamente, nas áreas das tecnologias informáticas, comércio, finanças, aplicação de tecnologias e ciências e engenharia civil, e prevê prestar, em 2018, o máximo de 50 quotas destinadas a estágios.